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Trabalhadores sofrem ameaças como diminuição de salário, entre outras

Além das ameaças ao emprego digno, com os pontos da Reforma Trabalhista, trabalhadores da Flex ainda sofrem com práticas antissindicais

Imprensa SMetal
Foguinho/Imprensa SMetal
Durante a assembleia na Flex, os trabalhadores foram alertados sobres os riscos de precarização do trabalho caso a Reforma Trabalhista seja efetivada

Durante a assembleia na Flex, os trabalhadores foram alertados sobres os riscos de precarização do trabalho caso a Reforma Trabalhista seja efetivada

Com assembleias gravadas por seguranças da Flex, via celulares e drone, diretores do SMetal orientaram os metalúrgicos sobre as ameaças aos direitos e sobre o andamento da Campanha Salarial, nesta quarta-feira, 6.

Também foi abordada a agenda de luta da Central Única dos Trabalhadores (CUT) para mobilizar todos os metalúrgicos em defesa dos direitos. O próximo dia 14, por exemplo, será marcado por protestos.

Além do aumento da precarização do trabalho e da possibilidade de contratação com salário mínimo, caso a Reforma Trabalhista seja aplicada, a assembleia também abordou um assunto específico da fábrica, o Programa de Participação nos Resultados (PPR).

Na entrada do segundo turno, o secretário de organização do SMetal, Izídio de Brito, pediu para os metalúrgicos refletirem sobre a quantidade de produtos eletrônicos que fabricam todos os dias, todos os turnos, todos os meses do ano e que comparassem o valor de cada produto com a folha de pagamento, no final do mês.

“Vocês acham justo o que a fábrica oferece como PPR? Será que é isso que vale o seu trabalho?”, afirmou.

Izídio de Brito destaca a importância dessas assembleias nas portas das fábricas “é fundamental que todos participem, que não deixe a decisão para o outro. É um momento único e decisivo da história do país, que atravessa uma dura crise e uma ofensiva contra os trabalhadores”, analisa.

Com aproximadamente quatro mil trabalhadores, a Flex produz peças eletrônicas para câmeras, máquinas de cartão, computadores HP, entre outros produtos como placa solar. A produção é composta em sua maioria por trabalhadoras e conta com centenas de estudantes do projeto “Jovem Aprendiz”.

A Flex pertece ao Grupo Patronal 2 (G2) que está com as negociações da Campanha Salarial avançada. Acompanhe as notícias pelo portal www.smetal.org.br/campanhasalarial2017

Quanto ao PPR a diretoria do SMetal continua em negociação com a empresa, que pode estender até outubro.

Cronograma de assembleias

A diretoria do SMetal também realizou assembleia da Campanha Salarial, no período da manhã, para os metalúrgicos da Valmar, que fica na avenida Itavuvu, na zona norte da cidade. A empresa fabrica grades metálicas.

As assembleias continuam nas próximas semanas em diversas fábricas.

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ameaças campanha dia 14 flex luta reforma salarial salário trabalhista
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