São Bernardo do Campo

Trabalhadores na Ford iniciam paralisações contra demissões

Em assembleia, nesta sexta-feira, os trabalhadores na Ford iniciaram um processo de mobilização contra as demissões de 364 metalúrgicos, que estavam em suspensão temporária de contratos de trabalho

Imprensa SMABC
Edu Guimarães
Em assembleia realizada na manhã desta sexta-feira (11) os trabalhadores na Ford iniciaram um processo de mobilização contra as demissões de 364 metalúrgicos, que estavam em lay-off (suspensão temporária de contratos de trabalho).

Em assembleia realizada na manhã desta sexta-feira (11) os trabalhadores na Ford iniciaram um processo de mobilização contra as demissões de 364 metalúrgicos, que estavam em lay-off (suspensão temporária de contratos de trabalho).

Em assembleia realizada na manhã desta sexta-feira (11) os trabalhadores na Ford iniciaram um processo de mobilização contra as demissões de 364 metalúrgicos, que estavam em lay-off (suspensão temporária de contratos de trabalho). Os desligamentos foram anunciados pela fábrica ontem (quinta-feira, 10). Nesta sexta-feira, 11, ficará parado o setor de estamparia da fábrica, área considerada estratégica por dificultar o restante da produção.

Segundo o coordenador do comitê sindical na empresa, José Quixabeira de Anchieta, a montadora agiu de forma irresponsável ao romper as negociações com o Sindicato e anunciar as demissões, sendo que o acordo coletivo em vigor – negociado no final de 2015 – garante estabilidade no emprego até janeiro de 2018. A fábrica alega quer já utilizou as ferramentas de flexibilização possíveis e se recusa a abrir um novo PDV (Programa de Demissão Voluntária).

“Estávamos debatendo o futuro da fábrica e, de repente, vieram os telegramas. Os trabalhadores jamais irão aceitar demissões sumárias. É preciso que respeitem a história de luta dos Metalúrgicos do ABC e da representação dos trabalhadores nesta empresa. Estamos abertos a dialogar com a empresa, mas enquanto não houver uma solução a luta vai continuar. Vamos fazer com que nos respeitem”, afirmou o coordenador.

O vice-presidente do Sindicato, Paulo Cayres, que também trabalhador na Ford, ressaltou que somente a luta e a solidariedade de todos os metalúrgicos irá garantir os postos de trabalho: “Nossa assembleia de hoje está buscando uma alternativa com respeito e dignidade. Não dá para aceitar que companheiros com mais de 15, 20 anos de casa sejam tratados desta forma”.

O Sindicato orientou os trabalhadores que receberam os informes de demissão a não assinarem a recisão do contrato de trabalho nesta sexta, conforme a intenção da empresa. Como a Ford anunciou que vai manter a fábrica parada nas próximas segunda e terça-feira (14 e 15), o comitê sindical convocou todos os metalúrgicos para uma nova assembleia na próxima quarta-feira (16).

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