Na próxima semana, dia 9 de setembro, será divulgado o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) do mês de agosto e, assim, definido o total de perdas dos metalúrgicos com a inflação desde a data-base anterior, em setembro de 2020. Até lá, a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) segue mobilizando a categoria e alertando para os desafios da Campanha Salarial de 2021.
As assembleias de mobilização, que tiveram início no dia 23 de agosto, foram intensificadas nesta semana e realizadas com trabalhadores de mais 14 empresas de Sorocaba e região. Foram elas: Clarios, Dana, DPR, Edscha, Gestamp, Heller, Index, JCB, Toyota e Vossloh Cogifer, todas em Sorocaba; Aluzinco, Gerdau e Iffa, em Araçariguama; e USR, em Araçoiaba da Serra.
Em 11 meses, a inflação está acumulada em 9,46%, mas os dirigentes têm alertado que há grandes possibilidades de, após anos de baixa inflação, o índice da Campanha de 2021 ultrapassar 10%. “Organização e mobilização são as principais ferramentas que nós, trabalhadores, temos para debater de igual com os patrões numa mesa de negociação e garantir um reajuste salarial digno, condizente com a realidade em que vivemos”, enfatiza o presidente do SMetal, Leandro Soares.
E completa: “o preço de itens básicos de alimentação em Sorocaba subiu 27,64% em um ano e, somado com gás de cozinha e combustível, o trabalhador metalúrgico chega a comprometer 73% do seu salário. Enquanto isso, a produção da indústria nacional segue em ritmo acelerado e os patrões querem apresentar um reajuste abaixo da inflação, o que é uma afronta aos pais e mães de família. Isso, o SMetal não vai aceitar”.
Confira algumas fotos das assembleias desta semana (de 30 de agosto a 3 de setembro):
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