SOLIDARIEDADE

SMetal apoia “vaquinha” para mãos biônicas de trabalhador no Ceará

Campanha foi criada por parentes e amigos de Sorocaba que se sensibilizaram com a situação. Gediael passou pela última amputação em junho e precisa das próteses para conseguir um trabalho

Reprodução

Uma “vaquinha” online foi criada para ajudar o trabalhador Jediael Rodrigues de Araújo, de 40 anos, morador da cidade de Palestina do Cariri, um distrito de Mauriti, no interior do Ceará. O homem hoje vive sem as duas mãos, a direita ele perdeu em uma explosão acidental, em 1992, e a esquerda foi amputada por causa de um câncer, em junho deste ano.

O Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) apoia a campanha, que busca contato com qualquer empresa, instituição ou pessoa que possa ajudar na arrecadação ou na redução do valor das próteses biônicas. O preço inicial cotado para que tenha as novas mãos chega a R$80 mil.

Kelly Rodrigues, advogada, e Antônia Félix, professora e cunhada de Gediael, se uniram a outros familiares para tentar ajudar. As mãos biônicas o permitiriam continuar trabalhando com higienização e limpeza de veículos, como ele fazia antes da doença.

“Ele é extremamente humilde. Eu vejo que é uma questão de solidariedade, amor, com uma pessoa que só busca ter qualidade de vida. Não custa nada para nós, como humanos, fazer o mínimo da nossa parte, seja divulgando, seja falando da história dele para que chegue em parceiros que possam fazer doações ou até mesmo providenciar a prótese. Ou mediante doações de qualquer valor para ajudá-lo”, explica Kelly.

Acidente e câncer

Arquivo pessoal
Gedieal e o filho Abner, 7 anos

Gedieal e o filho Abner, 7 anos

Gediael perdeu parte da mão esquerda quando ainda era criança. Um acidente aconteceu quando ele e a mãe estavam em um carro de transporte e o botijão de gás, usado como combustível, explodiu. A mulher não resistiu aos ferimentos, mas o filho continuou a vida. Além da mão, ele teve rosto, nariz e orelhas atingidos também.

De acordo com os familiares, o homem passou por várias cirurgias plásticas no rosto em um hospital em Sorocaba, onde também morou durante aproximadamente 10 anos. Depois disso, seguiu trabalhando no interior do Ceará com a única mão, que apesar das queimaduras sofridas, ainda o permitia alguma mobilidade. Mas, em junho deste ano, um câncer de pele o levou a uma segunda amputação.

Hoje o trabalhador vive com o filho Abner, de 7 anos, que cria sozinho com a ajuda de uma irmã. Ele não tem condições de voltar a trabalhar se não tiver as próteses.

Para ajudar, é só acessar o link da vaquinha aqui. Também é possível fazer um PIX por meio da chave: 2870858@vakinha.com.br

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