Continuamos chocados com a sequência de fatos que vem ocorrendo na nossa sociedade. Lamentamos o crime da Vale em Brumadinho, ficamos consternados com a tragédia na escola de Suzano.
Esperamos que essas nuvens carregadas se desfaçam logo para que possamos receber um pouco de luz sobre nossas consciências e para substituirmos os lamentos e consternações por justiça e esperança.
Mas não é do céu que cairá um novo tempo. Da mesma forma que, não é apenas observando o holerite que, magicamente, aparecerá um reajuste ou outro direito.
Estamos pensando coletivamente ou apenas parados em nossa rotina? É hora de se juntar a outros, de chamar uma reunião na associação de bairro, de montar um grêmio, de participar das mobilizações contra essa política ultraliberal que mata.
O Brasil não está à venda, nós não somos escravos e isso precisa ficar claro para a classe que domina e que explora sempre mais. É um leão por dia que temos que resolver? Então, que possamos com todas as forças e muita união expressar nossa vontade por trabalho e por dignidade lutando contra a Reforma da Previdência.
O governo federal não tem ainda maioria para aprovação dessa reforma e será por ela que podemos dar o recado dos trabalhadores para essa elite, que governa somente para si.
Não aceitamos mais exploração e mais retirada de direitos. Exigimos o direito a um sistema de seguridade social que garanta aos trabalhadores e trabalhadoras o direito ao acesso aos benefícios quando estiverem impossibilitados de trabalhar, seja por conta de lesão, acidente ou idade.
Vamos todos dizer NÃO ao desmonte social que o governo vem promovendo, com um golpe atrás do outro. Já enfrentamos a reforma trabalhista no dia a dia, que precariza e flexibiliza direitos. É inaceitável agora quererem impor uma reforma que só traz mais privilégios aos privilegiados, que são os empresários e banqueiros.
Se querem uma medida para equilibrar as contas, que seja a taxação de impostos sob lanchas, aviões, que cobrem das grandes e milionárias empresas que devem à Previdência. Não dos trabalhadores do Regime Geral que, na média, recebem R$ 1.388,00 de aposentadoria.
Conheça a reforma e lute para pressionar o Congresso Nacional, por meio dos deputados eleitos da região de Sorocaba, a não aprovarem essa proposta perversa!
O engajamento nessa luta é um sinal de esperança, de que podemos ainda voltar a ser protagonistas de nossa própria história.