Carreata em Sorocaba

Protesto cobra vacinação urgente e volta do auxílio emergencial

Carreatas aconteceram em várias cidades do Estado de SP no último sábado, 20. Em Sorocaba, mobilização pela ‘Vacina Já’ contou com a participação de membros de vários movimentos sociais e sindicais

Imprensa SMetal
Foguinho/Imprensa SMetal
Em Sorocaba, a carreata aconteceu no último sábado, 20, e percorreu várias ruas da cidade

Em Sorocaba, a carreata aconteceu no último sábado, 20, e percorreu várias ruas da cidade

Lideranças de movimentos sociais e sindicais de Sorocaba realizaram no último sábado, dia 20, uma carreata pelas ruas da cidade para alertar sobre a necessidade da vacinação urgente e também do retorno do auxílio emergencial de R$ 600 para a população mais pobre.

Durante a concentração, que aconteceu pela manhã no Paço Municipal, Izídio de Brito, secretário de organização do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal), explicou que a carreata foi a maneira que os movimentos encontraram de protestar contra os desmandos do governo federal e preservar a vida das pessoas.

Para ele, falta também uma ação do governo municipal para enfrentamento da pandemia da Covid-19. “Com um PIB de mais de R$ 32 bilhões, como o de Sorocaba, é possível criar uma política para assistir as famílias de baixa renda. Por exemplo, poderia ser um complemento ao Bolsa Família, ou mesmo um recadastramento de famílias que necessitam de ajuda”, explica.

Além disso, para o secretário do SMetal, a Prefeitura de Sorocaba poderia ainda criar uma frente de trabalho emergencial, com participação do executivo, legislativo e a sociedade civil organizada, para cobrar do governo federal a agilidade na compra das vacinas.

Próximos atos

A carreta fez parta de agenda unificada da CUT, demais centrais sindicais e movimentos sociais e aconteceu em várias cidades do Estado de São Paulo. A secretária da Mulher da CUT/SP, Marcia Viana, conta que o próximo grande ato deve acontecer em 8 de março, Dia Internacional da Mulher, uma data história na luta por direitos. “As mulheres são as mais impactadas na pandemia da Covid-19, tanto nas questões sociais, com o aumento da violência, quanto na econômicas”, alerta.

Para ela, além de defender a urgência da vacinação, o retorno do auxílio emergencial também deve continuar como prioridade do movimento. “Não dá para falar para as pessoas fazerem quarentena, se elas não têm como sobreviver e se estão passando fome”, afirma.

E completa: “devemos continuar lutando pela volta do auxílio e que não seja R$ 200, mas sim, a continuidade do valor de R$ 600. O que não dá é o Bolsonaro oferecer os R$ 200 e, em consequência disso, condicionar à aprovação da reforma administrativa, que vai penalizar ainda mais a classe trabalhadora. A luta é pela vida”.

Protesto cobra vacinação urgente e volta do auxílio emergencial

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