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Professores encerram a maior greve da história de São Paulo

"É hora de parar, fazer um balanço. Professores têm família e contas a pagar. É lamentável que a greve tenha terminado sem constituir reajuste", afirmou Bebel, presidente da Apeoesp

Imprensa da CUT
ALINE VERGUEIRO/FUTURA PRESS

Segundo a Apeoesp, a decisão saiu após uma votação em assembleia geral, com a presença de 8 mil professores

Os professores da rede estadual de ensino encerraram, na última sexta-feira, dia 12, a maior greve da história do estado de São Paulo. Foram 92 dias de paralisação, lutando contra o bloqueio midiático e a falta de disposição do governador Geraldo Alckmin (PSDB) para negociar.

“Foi uma greve de resistência que foi virando uma greve pela sobrevivência. É hora de parar, fazer um balanço. Professores têm família e contas a pagar. É lamentável que a greve tenha terminado sem constituir reajuste, mas o governo também deve fazer o seu balanço e também tem o seu preço”, afirmou Maria Izabel Noronha, conhecida como Bebel, presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).

A decisão saiu após uma votação em assembleia geral, com a presença de 8 mil professores, segundo a Apeoesp [1 mil, segundo a PM]. Ainda no local, Bebel ponderou que o fim da greve é uma “enorme derrota” para o governo paulista.

Segundo a Apeoesp, 30% dos professores da rede estadual de ensino estavam paralisados. O governo de São Paulo afirma que era apenas 5% da categoria.

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