A partir da próxima segunda-feira (16) o Sindicato dos Metalúrgicos começa a promover assembleias demoradas na portaria das fábricas consideradas de médio e grande porte. A decisão foi tomada em plenária realizada na sede do Sindicato na noite desta sexta-feira (13) e tem como objetivo forçar os empresários locais a cobrarem agilidade dos grupos patronais nas negociações salariais.
Os trabalhadores decidiram, também, que a partir do próximo dia 22 poderá haver protestos e paralisações por tempo indeterminado. “Queremos que as empresas de peso tomem posicionamento e pressionem seus respectivos grupos patronais para que eles agilizem as negociações”, diz o dirigente sindical João de Moraes Farani, que também integra a bancada de negociação da FEM (Federação Estadual dos Metalúrgicos) da CUT.
A data-base dos metalúrgicos da CUT é 1° de setembro.
Negociações
As negociações estão acontecendo em São Paulo, mas ainda estão lentas. O Sindicato em Sorocaba tem cobrado dos patrões que usem sua influência junto à Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) para agilizar o desfecho da campanha, se quiserem evitar paralisações.
A diretoria do Sindicato pede, também, que os trabalhadores demonstrem união e participem das mobilizações como forma de forçar os patrões a negociarem com mais empenho para atender as reivindicações da categoria.
A participação de cada metalúrgico nas assembleias na portaria das fábricas é outro passo importante para fazer as negociações avançarem.