Um jornal específico está sendo entregue aos mensalistas colocando os problemas por eles vividos como teto para aplicação de reajustes, PLR diferenciada, plano de cargos e salários sem transparência, PJs, terceirização e desvios de função, entre outros. Esses são assuntos da plenária de sábado às 9h na Sede do Sindicato.
180 dias
A Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT-SP tem nesta semana negociações com as Montadoras, Fundição e Grupo 3.
Na semana passada, a grande conquista foi a bancada patronal do Grupo 3 (autopeças, forjaria e parafusos) concordar em incluir na convenção coletiva os 180 dias de licença maternidade.
Agora, a FEM vai pressionar os outros grupos patronais para que façam o mesmo. “É um avanço que queremos estender para todo o Estado”, disse Sérgio Nobre, presidente do Sindicato.
Em relação às cláusulas econômicas, a FEM rejeitou proposta de 6% de reajuste feita pelo grupo 8 (trefilação, laminação de metais ferrosos, refrigeração e outros) e de 6,5% do grupo 3, que daria um aumento real em torno de 0,68% e 2% escontada a inflação.
“Queremos um aumento real acima disso, pois os patrões tiveram ganhos maiores que os propostos”, avisou Valmir Marques, o Biro-Biro , presidente da FEM.