A diretoria do SMetal é totalmente a favor do combate à corrupção e da punição dos responsáveis por ela, após apuração honesta dos fatos, chance de defesa e comprovação de culpa, como deve acontecer em qualquer país democrático.
Mas o SMetal discorda do espetáculo armado para abastecer a mídia golpista e promover o juiz Sérgio Moro, que nas redes sociais passou a agir como o dono da operação Lava Jato, com forte apoio de um grupo de extrema direita que se auto-denomina “República de Curitiba”.
Em nome da Lava Jato, a Petrobras vem sendo sucateada, contratos e aditamentos com fornecedores vêm sendo rompidos sistematicamente. O setor produtivo está sendo penalizado por essas medidas. Fornecedores da Petrobras e de suas prestadoras de serviços não param de demitir trabalhadores.
Somente em Sorocaba e região, o fim de contratos tem afetado, direta ou indiretamente, empresas como Jaraguá, Bardella, Emerson, Metso, Ecil, Bauma, Tertecma, VMX e Forte Metal, entre outras.
“Além de penalizar a produção — ao invés de se concentrar no diretor das maiores empresas, que abusam das “delações premiadas” para reduzir pena — a Lava Jato vem promovendo investigações seletivas. O caso só anda e ganha destaque quando o nome do PT aparece. Os partidos que estão no poder, como PMDB, PSDB e PP, são poupados”, ressalta Leandro Soares, secretário geral e presidente eleito do SMetal.
Para Leandro, a autoridade que vinha se mostrando mais imparcial na Lava Jato, Teori Zavascki, morreu em um acidente não totalmente esclarecido de avião em janeiro deste ano.