Impossível uma entidade representativa dos trabalhadores não se manifestar contra um partido cuja liderança máxima, o ex-presidente Fernando Henrique, já chamou os aposentados de vagabundos, o povo brasileiro de caipira (no sentido pejorativo) e afirmou que os eleitores da presidenta Dilma são ignorantes.
Impossível não repudiar um partido, o PSDB, que dissemina o ódio contra os nordestinos e que procura dividir a Nação brasileira em castas. Nada de bom para o trabalhador pode sair de tanto elitismo, de tamanha
arrogância e das mentiras asquerosas dos tucanos.
É bom que os empresários da região de Sorocaba saibam que o Sindicato dos Metalúrgicos tem conhecimento das ofensas e calúnias contra pessoas e instituições que circulam em algumas fábricas, por meio de correntes eletrônicas internas (intranet).
A direção sindical tem informações e está recolhendo provas de correntes de internet com teor criminoso, mensagens preconceituosas, racistas e recheadas de difamações contra dirigentes sindicais que não compactuam com as políticas de exclusão social e de redução dos direitos trabalhistas dos tucanos.
Os canalhas que fazem circular essas correntes dentro das fábricas não têm a coragem nem a decência de se identificar. A crítica faz parte da democracia, mas o anonimato é imoral e criminoso. Pior que esses criminosos ainda usam esses artifícios para acusar seus adversários de crimes fabricados pela mídia.
Perguntamos aos metalúrgicos: dá para confiar nas mensagens de gente com tamanha falta de caráter?
As redes sociais também estão lotadas de acusações falsas, de ofensas, de pregação do ódio contra quem não é do PSDB, de tentativas de dividir nosso país. Os nossos irmãos nordestinos, também nesses casos, são as principais vítimas. Também no ambiente de internet, a maior parte dos acusadores é covarde, pois se escondem atrás de perfis falsos (chamados de fakes).
Não se trata somente de tensão eleitoral. Tem tucano arrogante praticando esses males sociais há anos. E muitos órgãos de imprensa entram no embalo dessas agressões para vender jornais, aumentar a audiência e se manter fiel à elite financeira à qual sempre pertenceram.
Não adianta negar, a sociedade é determinada por duas classes, a classe trabalhadora e a classe patronal/financeira. Os patrões sabem muito bem disso. Pena que muitos trabalhadores ainda não tenham percebido esse fato. Pior, alguns se dispõem a fazer o serviço sujo para a classe patronal, em prejuízo de sua própria classe.
Nosso Estado de São Paulo, infelizmente, tem sido o núcleo da campanha divisionista da elite, tem sido a força motriz do preconceito que ameaça o País inteiro. A região de Sorocaba, governada pela cultura tucana há décadas, é um triste destaque nessa operação de desmonte do respeito entre os brasileiros.
Não se enganem! O objetivo principal dessa campanha patronal e do sistema financeiro são os direitos da população, tanto os direitos sociais quanto os trabalhistas. Pensem bem. E denunciem essas correntes preconceituosas e difamatórias ao Sindicato.