Editorial

Palavra da Diretoria – Cabeça erguida

No início da próxima semana, com o fim da Copa do Mundo do Brasil, vamos todos curar as feridas pela seleção ter tombado na semifinal e voltar nossos esforços para os desafios individuais e coletivos

Imprensa SMetal

No início da próxima semana, com o fim da Copa do Mundo do Brasil, vamos todos curar as feridas pela seleção ter tombado na semifinal e voltar nossos esforços para os desafios individuais e coletivos do segundo semestre, mas não sem antes contestar e repudiar o comportamento de quem torceu e apostou contra a consagração definitiva do nosso principal esporte diante do mundo.

O direito à opinião e o respeito a quem não gosta de futebol deve ser fortemente defendido. Liberdade acima de tudo, prevista e protegida por lei. Igual valor e importância tem o direito de manifestação pública, de mobilizar pessoas para protestar contra aquilo que julgam injusto. Nada disso merece repúdio. Pelo contrário, deve ser defendido, especialmente pelo movimento sindical, que historicamente é um dos autores dessas manifestações sociais.

Porém, merecem nosso escárnio aqueles que boicotaram, difamaram e tentaram desgraçar a Copa do Mundo por motivos mesquinhos e ordinários como o modismo, a irresponsabilidade, a má-educação, o banditismo, a ignorância sobre a trajetória social do País e a vontade insana de desestabilizar o governo brasileiro.

Não faltaram no processo de organização da Copa – como não vão faltar nos próximos meses – asquerosos agentes de oposição à presidente da República para tentar pregar o negativismo e o caos a fim de faturar nas urnas, em outubro, a derrota do Brasil no jogo desta terça-feira, embora o povo e o governo tenham dado exemplo ao mundo de como receber um evento desse porte.

Esses oportunistas que apostaram contra todos nós, contra a Nação, vão tentar culpar o governo Dilma, sucessora do presidente Lula, responsáveis pela maior evolução social da história do Brasil, pelo feio tombo de nossa seleção nesta terça-feira.

A intenção dessa oposição, especialmente do PSDB, sempre foi utilizar qualquer notícia negativa – que nos grandes jornais nem sempre corresponde ao fato – para frear o processo de avanços sociais. Necessário lembrar que o partido tucano, quando no poder federal, foi o mantenedor das desigualdades sociais e da má-fama internacional do Brasil que perdurava desde o descobrimento do País.

A maioria dos que aderiram à oposição anti-Copa e anti-Dilma o fizeram, às vezes de forma inocente, como elementos úteis a uma massa de manobra articulada pela direita reacionária ou pela extrema suposta esquerda, que opta pela farra de uma simples aventura de mídia para se tornar eleitoralmente visível.

Ousaram tentar tirar o sorriso e a alegria dos brasileiros. Tentaram isso com as críticas infantis contra a realização da Copa, por defender que os seculares problemas sociais estariam resolvidos se alguns estádios não fossem construídos e se a população fosse uma péssima anfitriã, espantando turistas.

Tentaram mas não conseguiram derrotar os brasileiros autênticos, que não desistem nunca, que têm orgulho do País e não perdem a alegria de viver aqui e nem abandonam o espírito de luta, a consciência do quanto já conquistamos e do que é necessário para avançar.

No saldo, a seleção nos deixou muito tristes na semifinal, uma derrota medonha por 7 a 1 contra a Alemanha. Privou a gente de torcer, na final, pelo hexacampeonato em casa. Mas o Brasil, como Nação democrática, fez bonito nesta Copa, que já é considerada uma das melhores, mais surpreendentes, bem estruturadas e emocionantes da história dos Mundiais.

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