Brasil

Pacto golpista tenta deter Lava-Jato

Áudios revelam a briga e o desespero pelo poder por parte dos aliados de Temer (PMDB)

Imprensa SMetal
Marcelo Camargo/Agência Brasil

Para barrar a operação que estava atingindo grandes nomes do PSDB e do PMDB a direita precisou dar um golpe de estado e tirar a presidente Dilma

Em gravações divulgadas por diversos meios de comunicação, o ex-ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB-RR), sugere em conversas com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado que uma “mudança” no governo resultaria em um pacto para “estancar a sangria” atribuída à Operação Lava-Jato.

O que significa dizer que a direita brasileira (políticos conservadores, empresários e ruralistas) precisou dar um golpe de Estado e tirar a presidente Dilma Rousseff (PT) para barrar a operação que estava atingindo grandes nomes de políticos do PSDB e PMDB envolvidos com corrupção.

Machado disse ainda que novas delações não “deixariam pedra sobre pedra”. Jucá, então, concordou que o caso não poderia ficar com Moro e disse que seria necessária uma resposta política. “Se é político, como é a política? […] Tem que mudar o governo para estancar essa sangria”, disse Jucá.

Nesse e em outros áudios divulgados como o gravado pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, o ex-ministro da Transparência, Fiscalização e Controle (antiga Controladoria-geral da União), Fabiano Silveira, aparece orientando o executivo e Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, sobre “providências e ações” contra a Operação Lava Jato.

A exoneração do ministro Silveira foi publicada no Diário Oficial nessa terça-feira, dia 31.

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