Fora Temer

O que o golpe midiático-jurídico tem a ver com a pauta dos trabalhadores?

O golpe midiático-jurídico - a Fiesp - que colocou Michel Temer (PMDB) no poder, em Brasília, teve seu nome destacado nas redes sociais e em outros veículos de comunicação em caso de corrupção

Imprensa SMetal
Divulgação

Uma das financiadoras e apoiadoras irrestrita do golpe midiático-jurídico – a Fiesp – que colocou Michel Temer (PMDB) no poder, em Brasília, teve seu nome destacado nas redes sociais e em outros veículos de comunicação em caso de corrupção.

Um de seus diretores, Laodse de Abreu Duarte, é um dos maiores devedores da União. Ele sonegou R$ 6,9 bilhões.

São esses patrões que querem barganhar o direito do trabalhador, que se negam a pagar as correções da inflação e a avançar nas cláusulas sociais.

Não há dúvidas de que o problema para eles não é a crise, mas a ganância por mais lucros. As remessas de lucros das multinacionais continuam na medida em que se aumenta a exploração ao trabalhador.

Nós do movimento sindical cutista exigimos respeito e dignidade para que a classe trabalhadora possa ter uma vida saudável e não se sacrifique nas linhas de produção. As doenças ocupacionais e os acidentes de trabalho continuam a acontecer e a ceifar vidas. Apesar disso, o governo golpista de Temer anuncia cortes em benefícios do INSS, ao invés de exigir que a elite pague corretamente os impostos.

Os escolhidos para serem ministros desse governo temeroso são aqueles que já anunciaram publicamente que são a favor da ampliação irrestrita da terceirização, como a fala do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. O apoiador do golpe, Robson Braga de Andrade, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), declarou que o Brasil poderia ter uma jornada de 60 horas semanais. Enquanto o movimento sindical vem lutando, há anos, pela redução de jornada para 40h, sem redução de salários.

Por essas e outras percebe-se o quanto o golpe afetou a democracia no País e está caindo sob a cabeça da classe trabalhadora. Precisamos barrar esse processo anti-democrático e de retrocesso. É urgente nos unirmos para derrotar o inimigo comum, que é essa ofensiva extremista que quer impor cenas da escravidão. À luta, com muita mobilização. Assim venceremos!

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