Palavra da Diretoria

O Estado na economia

O velho neoliberalismo levou milhões de brasileiros ao desemprego e manteve outros milhões na miséria durante os anos 90 e início dos anos 2000

Imprensa SMetal

É bom que em 2013 os metalúrgicos resgatem seu papel de liderança na politização da classe trabalhadora, pois o atual modelo de governo federal, que tem gerado empregos e proporcionado estabilidade econômica e desenvolvimento social ao Brasil, pode estar prestes a ser atacado.

Uma ameaça ronda as mentes distraídas. Trata-se de uma tentativa do PSDB e seus apoiadores para dar nova roupagem à velha tese neoliberal, na qual o Estado (no sentido de Nação) tem que se afastar das decisões econômicas, deixando o mercado, o Capital, comandar sozinho o destino do país.

O velho neoliberalismo levou milhões de brasileiros ao desemprego e manteve outros milhões na miséria durante os anos 90 e início dos anos 2000. O Brasil quase chegou ao fundo do poço porque a nação era brutalmente abalada a cada pequena crise em algum país estrangeiro.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi o principal representante dessa época triste, que empobreceu o Brasil e os brasileiros, com exceção de uma pequena elite tradicional que jamais ficou pobre e que quase sempre lucrou com as crises.

Os herdeiros de FHC e do modelo neoliberal eram José Serra e Geraldo Alckmin. Mas eles perderam as eleições para Luiz Inácio Lula da Silva (2002 e 2006) e para Dilma Rousseff (2010).
Com Lula, a partir de 2003, as prioridades se inverteram. O bem-estar social, a distribuição de renda, o acesso dos trabalhadores à educação superior e as obras de infraestrutura passaram a ser os principais suportes para o desenvolvimento da nação.

Desde 2011, a presidente do Brasil é Dilma Rousseff, que não só manteve como aprimorou os programas sociais e a condução econômica do país iniciadas por Lula.

Há dez anos, o Brasil vem gerando empregos, combatendo a miséria e elevando dezenas de milhões de pobres à condição de classe média.

Agora, o PSDB apresenta Aécio Neves como seu novo líder nacional, que pretende disputar as eleições contra Dilma no próximo ano.

Desde já, a imprensa golpista vem preparando o terreno para os tucanos. Ela faz isso quando tenta destruir a imagem do ex-presidente Lula e quando cria manchetes que visam desgastar o governo Dilma. Ao mesmo tempo, essa mídia arcaica – mas bilionária – esconde notícias positivas sobre o Brasil de hoje, pois elas não convêm aos propósitos dos donos desses veículos de comunicação.

Os trabalhadores que se encantam com o comodismo da omissão, que se acomodam ao conforto da neutralidade ou que se rendem à demagogia da metralhadora giratória (que não defende posição nenhuma para ter a “liberdade” de atirar em qualquer direção), devem, por favor, assumir um lado. Pois a luta ideológica, que jamais cessou para quem é consciente, deve retomar este ano com toda força e determinar o futuro do Brasil e de todos os brasileiros, inclusive você e seus familiares.

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