A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) emitiu nota, em março deste ano, alertando para os riscos que as instituições democráticas do país correm com o momento delicado pelo qual passa o Brasil.
No texto, a CNBB, que lutou contra a ditadura, esclarece que é preciso “uma profunda reforma política que renove em suas entranhas o sistema político em vigor”.
O jornal norte-americano The New York Times publicou, pela segunda vez, editorial sobre a situação do Brasil.
Em 12 de maio, dia seguinte ao afastamento da presidente Dilma Rousseff, artigo em espaço privilegiado do jornal afirma que os “detratores mais ardentes (de Dilma) são acusados de crimes mais escandalosos”.
Além disso, o texto ressalta que é discutível dizer se Dilma cometeu algum tipo de crime, pois não há evidências de que ela de fato tenha cometido algum tipo de crime.
Diante do alerta da CNBB e de tantas outras entidades e apesar da apreensão internacional em relação ao Brasil, os políticos golpistas, aliados ao setor financeiro estão “fazendo a festa”, ignorando os preceitos constitucionais.
Nossas instituições políticas, como Câmara dos Deputados e Senado Federal, prestam-se a passar por cima do Estado Democrático de Direito em favorecimento dos interesses dos políticos que querem retomar o poder para implantar o projeto elitista, de direita. Ou seja, flexibilização dos direitos trabalhistas, reforma da previdência dificultando a aposentadoria ao trabalhador, entre outras demandas, conservadoras.
É tempo de resistência e de muita luta para a manutenção dos direitos! Nós do movimento sindical, junto com os movimentos sociais e a sociedade organizada, de um forma geral, não aceitaremos o retrocesso. Vamos nos unir e nos fortalecer para defender a soberania do nosso povo!