Resistência, mobilização e luta para garantir assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho nas mesas de negociação da Campanha Salarial. Esse foi o compromisso assumido pelos sindicatos que compõem a Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT (FEM-CUT/CP) durante a reunião da direção plena ampliada, realizada na quinta-feira, 21.
“Mais uma vez os metalúrgicos da CUT no estado de São Paulo se mostraram unidos ao definir de forma unânime resistir aos ataques da bancada patronal. Vamos intensificar as mobilizações a partir da próxima semana”, cravou o presidente da FEM-CUT, Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão.
O presidente ressaltou que nos grupos onde é possível chegar a um entendimento as conversas serão reforçadas e com aqueles que estão apresentando mais resistência e impondo a retirada de cláusulas, como é o caso do G3, será preciso endurecer. “A unidade dos trabalhadores nos dará esse respaldo nas reuniões”.
De acordo com Adilson Faustino (Carpinha), Secretário Geral da FEM-CUT e dirigente do SMetal Sorocaba, os representantes dos trabalhadores não aceitarão a retirada de direitos. “Quanto à questão econômica, não abriremos mão da reposição da inflação e também de aumento real. Os patrões têm que entender que o trabalhador melhorando o seu poder de compra, contribui com o crescimento da economia do país”, ressalta.
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