Eleições 2014

Hoje, Dilma venceria no primeiro turno nos dois cenários

Pesquisa CNT / MDA mostra vitória da presidenta, seja o candidato do PSB Eduardo Campos ou Marina Silva, mas o desejo por mudança está claro

Carta Capital
Ricardo Stukert Filho

Segundo pesquisa, Dilma Rousseff continua sendo favorita nas intenções de votos

Uma nova rodada da pesquisa feita pelo instituto MDA para a Confederação Nacional do Transporte (CNT) mostra um aumento da vantagem da presidenta Dilma Rousseff (PT) na disputa pelo Planalto em outubro. No último levantamento, de novembro, a entrada de Marina Silva (PSB) podia provocar segundo turno, mas, desta vez, por conta de uma diferença muito pouco maior que a margem de erro, Dilma venceria no segundo turno.

De acordo com a pesquisa CNT/MDA, Dilma teria hoje 40,7% das intenções de voto, contra 20,6% de Marina Silva, 15,1% de Aécio Neves (PSDB) e 0,4% de Levy Fidelix, do nanico PRTB. Assim, a diferença entre a intenção de votos de Dilma e a soma de todos seus adversários seria de 4,6 pontos percentuais. Como a margem de erro é de 2,2 pontos para cima ou para baixo, Dilma venceria no primeiro turno.

No cenário mais provável, em que o candidato do PSB é Eduardo Campos, governador de Pernambuco e presidente do partido, a vantagem de Dilma seria ainda maior. Segundo a CNT/MDA, ela teria 43,7% das intenções de voto, contra 17% de Aécio Neves e 9,9% de Eduardo Campos. Neste cenário, nenhum outro candidato aparece com votação significativa. Mais de um quinto dos eleitores (20,4%) dizem que anulariam ou votariam em branco e outros 9% se dizem indecisos.

Na pesquisa espontânea, Dilma também lidera. Seu nome foi lembrado por 21,3% dos entrevistados. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o senador tucano Aécio Neves (MG) aparecem em seguida, com 5,6%. Depois foram lembrados Marina Silva (3,5%), Eduardo Campos (1,6%), e dois tucanos, o ex-governador de São Paulo José Serra (0,5%) e o atual, Geraldo Alckmin (0,4%).

Segundo turno

Como nas rodadas anteriores, Dilma aparece na frente de todos os seus adversários em um cenário de segundo turno.

O nome que apresentaria mais dificuldades para a petista segue sendo o de Marina Silva. Em novembro, Dilma tinha vantagem de 16,2 pontos porcentuais para a pessebista, margem que foi para 18 pontos agora (44,6% a 26,6%).

Contra o senador Aécio Neves, a margem da vantagem de Dilma também cresceu, mas de forma mais discreta. Foi de 22,4 pontos em novembro para 23,2 agora (46,6% a 23,4%).

Contra Eduardo Campos, a vantagem de Dilma teve um crescimento acentuado, passando de 24,4 pontos porcentuais em novembro para 30,6 pontos agora (48,6% a 18%).

Mudanças

A pesquisa de opinião detectou também o forte desejo por mudança nos rumos do país, como levantamentos anteriores já tinham feito. De acordo com os dados, 37,2% pedem uma forma de governar “totalmente diferente”. Um quarto (25%) pede a continuidade de algumas ações e a mudança da maioria delas, enquanto 23,1% desejam que o novo governo mantenha a maioria de suas ações e mude algumas delas. Apenas 12,1% dos entrevistados desejam a manutenção da atual forma de governar.
A pesquisa CNT / MDA realizou 2.002 entrevistas com eleitores de 137 municípios de 24 estados brasileiros, e a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

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