Além dos Grupos 3 e 8 e Estamparia, os Grupos 2 (máquinas e eletrônicos) e 10 também apresentaram como proposta de reajuste salarial 6,35% (reposição integral da inflação da data-base da categoria metalúrgica, 1º de setembro, calculada pelo INPC do IBGE). As rodadas aconteceram na quinta e agora na manhã desta sexta-feira (19).
O presidente da Federação, Valmir Marques da Silva, Biro-Biro, rejeitou a proposta e lembrou aos representantes patronais que o ramo metalúrgico cutista só fechará acordo com aumento real. “24 negociações coletivas do nosso ramo fechadas até julho em todo o País obtiveram ganhos reais, portanto, São Paulo não pode ficar atrás”, conta Biro.
Na base da Federação, o G2 tem o maior de número de trabalhadores. São cerca de 85,3 mil de um total de 215 mil em Campanha no Estado. Já no G10 são aproximadamente 23, 2 mil metalúrgicos.
Negociação e mobilizações
A negociação com as bancadas continuarão. Ainda não há novas datas. Enquanto isso, a orientação da FEM é que os sindicatos filiados intensifiquem as mobilizações nas portas das fábricas e façam as paralisações.
Na base da FEM, em Pindamonhangaba, os metalúrgicos na Tenaris Confab, empresa ligada ao setor de máquinas (Grupo 2), continuam em greve.
Próximas rodadas
A próxima rodada da FEM-CUT será, às 14h, com Fundição, na sede do Sindicato da Indústria de Fundição no Estado de São Paulo (SIFESP), na Avenida Paulista.