Greve

Funcionários dos Correios entram em greve

Pelo menos 150 funcionários dos correios entraram em greve por tempo indeterminado em Sorocaba

Jornal Cruzeiro do Sul
Divulgação

A insegurança no trabalho também é outra reclamação. O sindicato afirma que assaltos a entregadores continuam aumentando

Pelo menos 150 funcionários dos correios entraram em greve por tempo indeterminado em Sorocaba. A paralisação começou a partir desta sexta-feira (14), na grande São Paulo e cidades do interior, após assembleia na noite de ontem. A categoria reivindica, entre outras coisas, o pagamento da Participação nos Lucros e Resultado (PLR) de 2013 e a definição da da PLR deste ano, aprovada em assembleia da categoria.

Segundo Gilmar Gomes da Silva, diretor sindical da zona postal de Sorocaba e região, que abrange 53 cidades, a zona norte será a região mais atingida da cidade, pois quase todos os funcionários no CDD Itavuvu, o maior da cidade, aderiram à greve. Um remanejamento entre as unidades de Sorocaba deverá amenizar o impacto da paralisação, informou o líder sindical. “Na região norte, a prioridade é entregar objetos qualificados, como Sedex, cartas registradas e telegramas”, explicou.

O atendimento nas agências ainda não deverá ser afetado, pois a adesão ainda é bem inferior ao efetivo mínimo em atividade exigido pela justiça, que vai de 30% a 70%, informou Gomes. Além de Sorocaba, a greve atingiu ainda unidades dos Correios em Votorantim e Itapeva.

Segundo o Sintect-SP, o pagamento da PLR de 2013 ainda não foi feito e definição da PLR deste ano continua pendente, mesmo depois do processo de negociação que envolveu o Tribunal Superior do Trabalho na mediação. Ainda segundo o sindicato, representantes da ECT informaram que problema no fechamento do acordo está na PLR 2014, já que a empresa não garante pagamento se não houver lucro neste ano.

Os trabalhadores querem o fim dos descredenciamentos no convênio médico e garantia de atendimento para toda a categoria em todas as regiões, conforme previsto no acordo coletivo. Em Sorocaba, Silva afirma que muitas clínicas suspenderam o atendimento aos funcionários dos Correios por falta de pagamento.

A insegurança no trabalho também é outra reclamação. O sindicato afirma que assaltos a entregadores continuam aumentando. Os trabalhadores também queixam-se da falta de efetivo e afirma que não há concurso para contratações desde 2011. Algumas unidades, segundo o sindicato, operam com metade do efetivo necessário.

Uma assembleia marcada para a próxima segunda-feira colocará em votação a continuidade ou suspensão do movimento grevista.

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