A Federação dos Sindicatos de Metalúrgicos da CUT São Paulo (FEM-CUT/SP) está utilizando o espaço das mesas de negociações permanentes para apresentar à bancada patronal a proposta de Convenção Coletiva reestruturada – mais condensada e que não retira nenhum direito.
Desde março deste ano para cá, os dirigentes da FEM/CUT já tiveram encontros com os grupos Fundição, G2, G3 e G8. De acordo com o secretário-geral da entidade, Adilson Faustino (Carpinha), que é diretor do SMetal, esses espaços de discussão com representantes do setor patronal está sendo utilizado também para ressaltar a importância de manter a ultratividade da Convenção Coletiva, ou seja, para que nenhum trabalhador fique sem direito após a data base da Campanha Salarial, dia 31 de agosto.
“Nosso entendimento é que precisamos ficar imunes a esses retrocessos colocados pela reforma trabalhista e a negociação é o único caminho. É necessário valorizar este espaço de discussão” afirmou o presidente da FEM/CUT, Luiz Carlos Dias (Luizão).