A Federação dos Sindicatos Metalúrgicos da CUT/SP (FEM-CUT/SP) e a bancada patronal do Grupo 10 não entraram em acordo durante rodada de negociação da Campanha Salarial, realizada na tarde de terça, dia 27, na sede da FIESP.
O G10 apresentou uma nova proposta econômica que estabelece o pagamento do reajuste salarial de forma escalonada, ou seja, para as empresas com até 30 empregados o aumento seria de 9% (sem teto) e acima de 30 trabalhadores, 9,55%. Estes índices seriam aplicados também aos três pisos salariais do setor.
O presidente da Federação, Valmir Marques, (Biro Biro) reprovou a proposta e ressaltou que não há possibilidade de a FEM fechar acordo salarial inferior a 10%. “Fechamos em todos os grupos o aumento salarial de 10%. Jamais aceitaremos esta proposta, queremos reajuste linear de 10% para todos os trabalhadores do G10”, frisou.
A negociação com o G10 continua na próxima semana. A data e o horário ainda serão definidos.
O Grupo 10 reúne os sindicatos patronais dos setores de lâmpadas, equipamentos odontológicos, iluminação, material bélico entre outros.
Fonte: Imprensa FEM/CUT
Nota da Redação Imprensa SMetal: Os demais seis grupos que negociam com a FEM/CUT ofereceram 10% de reajuste. Somente nas montadoras houve garantia de complemento com abono.
Os sindicatos que aceitaram a proposta patronal devem assinar a Convenção Coletiva nos próximos dias. Não é o caso da região de Sorocaba, que continua negociando acordos acima de 10% por fábrica.