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COVID-19

Em meio a aglomerações, nova cepa se espalha pelo Brasil e cientistas temem 3ª onda

Pelo menos 11 estados já registram casos da nova variante; em Sorocaba, há dois casos confirmados da cepa britânica . Enquanto isso, a campanha nacional de vacinação sofre com a escassez de vacinas e vários estados podem enfrentar paralisação da imunização

Portal CUT - com agências
Paulo Desana/Dabakuri/Amazônia Real - fotos públicas
Cemitério Parque da Saudade em São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas

Cemitério Parque da Saudade em São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas

A nova cepa do coronavírus, identificada em Manaus, no Amazonas, se espalha pelo Brasil e pode explodir os casos da doença nos próximos dias com o desrespeito ao distanciamento social e festas clandestinas no carnaval. Além do Amazonas, a mutação do vírus chegou em São Paulo, Ceará, Espírito Santo, Pará, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima e Santa Catarina.

Com a nova variante do vírus, cientistas já temem uma 3ª onda da Covid-19 no país. Segundo autoridades de saúde, há registros também na Bahia e um caso registrado no Rio Grande do Sul. O levantamento foi divulgado pelo Ministério da Saúde, de acordo com o jornal O Globo.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, o estado de São Paulo registrou 25 casos de Covid-19 provocados pela variante do coronavírus identificada em Manaus. Desses, 16 são de pessoas que não estiveram no Amazonas nem em contato com quem tenha viajado para a região. A Secretaria confirmou ainda novos sete casos da variante britânica, sendo cinco na capital e duas em Sorocaba.

O principal freio seria a vacinação em massa, no entanto, a campanha nacional de imunização sofre com a escassez de vacinas e vários estados podem enfrentar semanas de paralisação das imunizações contra a Covid-19 por falta das doses.

Inertes, o presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL) e o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, seguem como se nada estivesse acontecendo no Brasil. Bolsonaro está mais preocupado em armar a população do que em adquirir vacinas para imunizar os brasileiros.

Enquanto isso, a pandemia segue fazendo vítimas
Nesta segunda-feira (15), o Brasil registrou a média móvel de 1.092 mortes diárias por covid-19 nos últimos sete dias. Já são 26 dias consecutivos com a média acima de mil —desde 21 de janeiro.

Os números estão próximos do auge da primeira onda da pandemia, quando o país teve 31 dias seguidos com a média diária acima de mil —entre 3 de julho e 2 de agosto.

No domingo (14), o país atingiu a pior média diária de mortes desde o início da pandemia. Foram 1.105 óbitos por dia, na média de sete dias. Antes, o maior número tinha sido atingido em 25 de julho, quando 1.097 pessoas perderam suas vidas.

O número desta segunda-feira é o terceiro maior da pandemia, e o segundo maior de 2021.O Brasil registra 239.895 mortes pelo coronavírus e 9.865.911 desde o início da pandemia.

Os estados com cenário de aceleração da doença são: Acre, Pará, Rondônia, Roraima, no Norte. Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Rio Grande do Norte, no Nordeste. Goiás e Mato Grosso do Sul, no Centro-Oeste. E Minas Gerais, no Sudeste.

Vacinados
Até agora, 5.285.981 pessoas receberam a primeira dose da vacina em todo o país. No domingo (14), os vacinados eram 5.072.729. O total de vacinados com a primeira dose chegou a 2,5% da população brasileira. Um percentual que vai subindo muito lentamente.

Os cinco estados que mais aplicaram a primeira dose, até agora, são o Amazonas, Roraima, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

Com informações de Agências

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