Opinião

Direção sindical explica porque apóia Dilma para presidente

Editorial da Folha Metalúrgica comenta avanços da categoria, defende Dilma e aponta Serra como uma ameaça a direitos trabalhistas

Imprensa Smetal Sorocaba

Editorial da Folha Metalúrgica, edição 617, comenta avanços da categoria, declara apoio a Dilma e aponta Serra como uma ameaça a direitos trabalhistas. Veja abaixo a integra do texto. PDF completo da edição na página principal deste site.

Direitos ameaçados

Esta edição da Folha Metalúrgica traz uma série de estudos sobre avanços obtidos pelos metalúrgicos nos últimos anos. Os números são inquestionáveis. O emprego metalúrgico cresceu 92,9% na região com o governo Lula. Os salários da categria tiveram reajuste superior a 120% no período, sendo quase 24% de aumento real.

E essas façanhas aconteceram nas mais diversas regiões pelo Brasil afora, com o governo Lula.

É inegável que o presidente Lula alicerçou a economia na distribuição de renda, na geração de empregos e na valorização salarial. Todos os incentivos do governo à produção, as linhas de crédito para empresas e as obras públicas levaram em consideração esses objetivos: geração de emprego e renda. Justiça social.

Com os progra¬mas sociais como o Bolsa Família e o Luz para Todos, o governo inseriu milhões de brasileiros no mercado de consumo, lubrificando, assim, a roda da economia.
Hoje, com o Prouni, o trabalhador pode pensar em ensino superior de qualidade para si mesmo ou para seus filhos. Hoje, dá pra pensar em casa própria, com o “Minha Casa, Minha Vida”, que deu novo impulso para a construção civil, fomentando, também nesse caso, a economia nacional.

Temos convicção que o metalúrgico não vai jogar todas essas conquistas no lixo, votando em Serra, que representa o passado do desemprego, da falta de perspectivas. Acreditamos que o trabalhador não vai votar em um candidato que, para chegar ao poder, é capaz de tudo, inclusive caluniar, difamar, pregar a intolerância no meio religioso.

Serra é do grupo partidário que criou a Emenda 3, em 2007, que dava ao patrão o direito de transformar o trabalhador com carteira assinada em uma ‘pessoa jurídica’ (PJ), negando a ele direitos como férias, 13º, adicionais, FGTS, etc. Ainda bem que Lula vetou a Emenda 3.

Antes disso, em 2001, a turma do Serra/FHC havia tentado mexer na CLT (artigo 618) para que o patrão pudesse trocar direitos previstos em lei por contratos de trabalho individuais, ‘negociados’ diretamente com o funcionário. O resultado seria desastroso, se os trabalhadores não tivessem se mobilizado contra a medida.

Votar em Serra é jogar contra o próprio patrimônio (emprego, salário, direitos sociais, conquistas, estabilidade econômica). Em contrapartida, o voto em Dilma significa confiar que Lula está indicando alguém que ele conhece, em quem ele confia e que é capaz de dar continuidade ao trabalho dele.

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