Reunião

Dilma defende plebiscito sobre reforma política e severidade contra corrupção

Presidenta propôs que sejam estabelecidos cinco pactos com os governos estaduais e municipais sobre responsabilidade fiscal, participação e combate à corrupção, transporte, educação e saúde

Rede Brasil Atual
Roberto Stuckert Filho/Planalto
Antes de se encontrar com prefeitos e governadores, Dilma esteve com integrantes do Passe Livre

Antes de se encontrar com prefeitos e governadores, Dilma esteve com integrantes do Passe Livre

A presidenta Dilma Rousseff defendeu na tarde de hoje (24) que os governadores e prefeitos das capitais apoiem a realização de um plebiscito sobre a proposta de estabelecer um processo constituinte para realização de uma reforma política. Segundo a presidenta, é preciso aproveitar o momento de ampla participação popular nas manifestações e garantir que este processo que já entrou e saiu da pauta política seja levado adiante. Além disso, Dilma quer que a corrupção seja tratada como crime hediondo, propondo que seja desenvolvida uma nova legislação sobre o tema.

Ela discursou na abertura de uma reunião com governadores e prefeitos em Brasília, uma das promessas feitas na sexta-feira, durante pronunciamento em cadeia de rádio e televisão. Naquela ocasião, Dilma prometeu também se reunir com representantes dos grupos sociais que têm promovido manifestações nas últimas semanas. Hoje a presidenta teve encontro no Palácio do Planalto com integrantes do Movimento Passe Livre.

Na abertura da reunião, convocada para discutir com governadores e prefeitos de 26 capitais sobre as manifestações que vêm ocorrendo em várias cidades brasileiras, a presidenta propôs cinco pactos entre os governantes, nas áreas de responsabilidade fiscal, combate à corrupção, saúde, educação e transporte. Dilma propôs que se amplie a participação da população nas decisões sobre os rumos do país, pois as pessoas querem mais cidadania, políticas públicas de qualidade, eficiência no combate à corrupção, “onde os governos
coloquem o cidadão e não o poder econômico em primeiro lugar”.

No caso da responsabilidade fiscal, primeira questão levantada, a presidenta cobrou dos governadores e prefeitos que atuem para garantir estabilidade econômica e controle da inflação, pois a crise econômica, iniciada em 2008, “ainda castiga as nações”.

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