Sindicato Cidadão

Crianças de projeto social entram em campo com jogadores do São Bento

Pequenos tiveram a experiência de conhecer um estádio de futebol pela primeira vez no jogo da noite desta terça, 21, contra o São Paulo; SMetal é parceiro do projeto ‘Mova-se: Hip-hop e Danças Urbanas', que acontece em Itapetininga

Imprensa SMetal
Foguinho/Imprensa SMetal
Seis crianças do projeto entraram de mãos dadas com os jogadores do São Bento na partida de ontem contra o São Paulo

Seis crianças do projeto entraram de mãos dadas com os jogadores do São Bento na partida de ontem contra o São Paulo

Apesar da derrota do São Bento para o São Paulo, a noite de ontem (21) foi de alegria para quem pôde estar em um estádio de futebol pela primeira vez na vida. Ao menos para as seis crianças do projeto ‘Mova-se: Hip-hop e Danças Urbanas’ o jogo representou a realização de um sonho. Eles entraram em campo de mãos dadas com os jogadores do Azulão na partida válida pela 10ª rodada do Campeonato Paulista de 2023 (veja mais fotos).

Os pequenos fazem parte do projeto que tem como objetivo expandir sua vivência dentro de um espaço cultural, levando dança e diversão para a vida das crianças. A ação da noite de terça-feira, 21, aconteceu por intermédio do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal), que é patrocinador do São Bento e parceiro do ‘Mova-se’.

Junior, Vitória, Hadassa, João, Eduelem e Thalia estavam radiantes. Com olhares até meio perdidos, com tanta novidade para enxergar, eles pisaram no gramado do Estádio Walter Ribeiro (CIC) cheios de alegria. “Eu senti muita emoção quando entrei no campo. Quase chorei, mas foi legal”, disse Eduelem, de nove anos. Após a entrada, eles puderam assistir a partida da arquibancada do CIC.

Foguinho/Imprensa SMetal
Essa é a primeira vez que as crianças do projeto de Itapetininga visitaram um estádio de futebol

Essa é a primeira vez que as crianças do projeto de Itapetininga visitaram um estádio de futebol

Os amigos de Eduelem também relataram a emoção do momento e, sobretudo, se divertiram muito. Tiraram fotos com parte do elenco beneditino, brincaram com o mascote e colheram autógrafos. Além de entrar de mãos dadas com os jogadores, eles também puderam estar pertinho de outros craques do futebol brasileiro. Alguns que já não atuam dentro das quatro linhas, mas que estão imortalizados, como Rogério Ceni, que atualmente treina o São Paulo e estava ali na beira do gramado.

O professor de dança urbana e educador físico do projeto, Paulo Henrique dos Santos, conta que muitas das crianças têm o sonho de se tornarem jogadores e jogadoras de futebol. Para ele, proporcionar aos atendidos o contato com outras realidades – que não as que vivem – é de suma importância. “Essa ação ajuda em várias coisas como na socialização que, em alguns momentos, falta dentro da realidade imposta”, comenta.

Atualmente 15 crianças são atendidas nas aulas de hip-hop e danças urbanas que acontecem na Pastoral da Criança. De acordo com Paulo, a meta é que ao menos 15 novos alunos possam fazer parte do projeto no futuro. No repertório de aprendizado estão a música “Vacina do Butatã”, de MC Fioti, que viralizou durante o início do Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a Covid-19 e, também, a música “Dance, Dance, Dance”, de Mano Brown, do álbum Boogie Naipe.

Vulnerabilidade social

As crianças são atendidas pela pastoral da criança de Itapetininga, na Vila Nastre. Roseli Aparecida Nunes, líder da pastoral, é quem visita as famílias em vulnerabilidade social que vivem naquela área. É ela que tem a responsabilidade de mapear e tentar, por meio de ações e projetos, auxiliar mães, pais e crianças em suas necessidades. “A dança fez com que eles pudessem olhar para outras oportunidades. Para nós, que vemos de longe, também é uma realização”, comenta a líder.

O SMetal apoia diversas ações que ultrapassam os limites dos portões das fábricas metalúrgicas. Para a entidade, proporcionar cultura, lazer e entretenimento também faz parte da defesa dos direitos dos trabalhadores, sobretudo para aqueles que mais precisam.

“Por meio do conceito de Sindicato Cidadão, o projeto de Itapetininga pode ser apoiado e crianças como as atendidas pelo ‘Mova-se’ têm oportunidades que, em outros momentos, talvez não chegassem a elas”, comenta Leandro Soares, presidente do SMetal.

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Crianças de projeto social entram em campo com jogadores do São Bento

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