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Tudo caro

Confira a lista dos 50 produtos que mais aumentaram em 12 meses até abril

A mais alta inflação para abril dos últimos 26 anos (1,06%) foi impactada pelos preços dos alimentos e bebidas, mas a gasolina foi o item que, sozinho, mais contribuiu para a disparada dos preços

Da redação CUT Brasil
Reprodução Twitter
Fome voltou a fazer parte do cotidiano do brasileiro

Fome voltou a fazer parte do cotidiano do brasileiro

A mais alta inflação para o mês de abril dos últimos 26 anos (1,06%) foi impactada pelos preços dos alimentos e bebidas, mas a gasolina foi o item que, sozinho, mais contribuiu para a disparada dos preços, com alta de 2,48%, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

E o impacto da política de preços da Petrobras, chamada de Preço de Paridade de Importação (PPI), autorizada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), é tão grande no orçamento das famílias que 67% dos brasileiros apoiam intervenção na estatal para baixar preços da gasolina, segundo pesquisa DataPoder.

O impacto da gasolina no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é maior, mas não é o único entre os combustíveis. Também subiram: os preços do etanol (+8,44%), óleo diesel (+4,74%) e gás veicular (+0,24%).

A alta acumulada do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 12 meses – de abril do ano passado a abril deste ano – é de 12,13%. Três itens da cesta básica registraram mais de 100% de reajuste, outros 17 tiveram aumentos variando de mais de 80% a 30% e 11 reajustes de 21% a 29%.

Dos 50 itens, 31 são alimentos ou utilizados na alimentação.

Confira os que mais aumentou de abril do ano passado a abril deste ano:

– Cenoura: 178%;

– Tomate: 103%;

– Abobrinha: 102,99%,

– Melão: 82,46%

– Morango: 70,39%

– Café moído: 67,53%

– Transporte por aplicativo: 67,18%

– Batata-inglesa: 63,40%

– Repolho: 54,72%;

– Óleo diesel: 53,58%;

– Pimentão: 51,33%;

– Mamão: 45,62%;

– Gás veicular: 45,18%;

– Alface: 45,04%;

– Etanol: 42,11;

-Couve-flor: 38,93%;

– Pepino: 38,26%;

– Melancia: 37,35%;

– Açúcar refinado: 36,99%;

– Maracujá: 36,75%;

– Brócolis: 35,70%;

– Gás encanado: 35,21%;

– Açúcar cristal: 34,61%;

– Botijão de gás: 32,34%;

– Óleo de soja: 31,53%;

– Gasolina: 31,22%;

– Açúcar demerara: 30,89%;

– Mandioca: 30,19%;

– Revista: 29,65%;

– Refrigerador: 29%;

– Laranja-da-baía: 28,77%;

– Mudança: 28,47%;

– Couve: 27,09%;

– Filé mignon: 26,54%;

– Fubá de milho: 26,47%;

– Móvel para copa e cozinha: 24,28%;

– Fogão: 24,09%;

– Seguro voluntário de veículo: 24,03%;

– Leite longa-vida: 23,37%;

– Farinha de trigo: 23,23%;

– Laranja-lima: 23%;

– Tinta: 22,98%;

– Alimento para animais: 22,82%;

– Maionese: 22,74%;

– Máquina de lavar roupas: 22,49%;

– Pacote turístico: 22,39%;

– Pneu: 22,38%;

– Pão de forma: 22,32%;

– Margarina: 22,19%;

– Sabonete: 22,10%;

– Frango em pedaços: 21,65%

– Picanha, 15,4%

Fonte IBGE.

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Alimentos alta nos preços bolsonaro comida na mesa fome gasolina IBGE inflação petrobras
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