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Mês das Mulheres

Cine debate do SMetal reforça a necessidade da igualdade de gênero

 “As sufragistas” mostra o poder da luta por um tempo em que cada menina nascida tenha a oportunidade igual aos seus irmãos

Imprensa SMetal
Foguinho/ Imprensa SMetal
Além do cine debate o SMetal promove também oficinas gratuitas para mulheres

Além do cine debate o SMetal promove também oficinas gratuitas para mulheres

Em 1912, na Inglaterra, mulheres lutavam pelo direito ao voto. Essa luta ficou conhecida como movimento das sufragistas. No Brasil, o voto só foi permitido às mulheres em 1935.

Como mudar a realidade da vida das mulheres sem a participação política das mesmas? Como começar a transformação por uma sociedade mais igualitária sem a presença das mulheres?

Todas essas questões foram provocadas pelo filme “As Sufragistas” (2015) exibido na noite desta quarta-feira, 7, no auditório do SMetal, para um público de 50 pessoas.

Jovens, mulheres, homens de várias faixas etárias e representantes de diversos segmentos estiveram presentes e se comoveram ao ver na telona uma história baseada em fatos reais, que envolveu opressão, assédios, violência contra um ser que não tinha o reconhecimento de qualquer valor.

Muitos anos de sacrifícios se passaram, mais de mil prisões só na Inglaterra, muitas vidas de mulheres perdidas. Mas não foram em vão. “O senhor me disse que ninguém ouve garotas como eu. Eu não posso mais viver com isso. Toda a minha vida eu fui respeitosa, fazendo o que os homens me pediam. Agora eu sei. Não valho nada mais, nada menos que você. A sra. Pankhurst (Meryl Streep) disse uma vez que se é certo para os homens lutar por sua liberdade, então é certo as mulheres lutarem pelas delas”, diz a personagem principal do filme Maud Watts.

A arte, assim como as ações concretas, nos impulsionam às reflexões políticas, sociais e econômicas. Por isso, o cine debate foi realizado com sucesso, porque desmistificou que não é natural ter péssimas condições de trabalho, que não é natural ser grata ao patrão que assedia e explora, que não é normal sentir-se inferior.

Um trecho forte do filme foi a Maud perguntar ao marido que se tivessem uma filha o que seria dela e ele responder que a filha teria a mesma vida que ela. Ponto que gerou comoção porque depois de ver tanta truculência e vidas transformadas em farrapos humanos, isso não é tolerável.

Após o filme a estudante Gabriele Araujo, assim como um outro jovem estudante, de 16 anos, expuseram a indignação de que não é possível uma sociedade injusta se perpetuar. “Isso é angustiante”, resumiu os jovens telespectadores.

O debate contou com a presença de Márcia Azzini, que substituiu a vereadora Iara Bernardi e com a conselheira do Conselho Municipal da Mulher, Regina Cardoso.

O evento

A sessão no SMetal é uma das atividades do Sindicato no mês das mulheres. O filme foi dublado e legendado para atender a todos, incluindo a presença de um grupo de surdos.

O SMetal disponibilizou pipoca, lanche e espaço kids. Dez pessoas ganharam um mês de graça no estúdio de dança Vibe Fitness. Duas foram sorteadas e ganharam sessões de acupuntura com Gisele Rodrigues e uma pessoa foi sorteada e ganhou uma bolsa de 50% de desconto para orientação profissional no IDP, conveniado do Sindicato.

Confira outras atividades.

Cine debate do SMetal reforça a necessidade da igualdade de gênero
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