Economia

Categoria metalúrgica na região cresce 110% em 11 anos

A categoria metalúrgica cresceu 110% na região de Sorocaba nos últimos 11 anos, passando de 20 mil para 45 mil trabalhadores no setor nesse período

Imprensa SMetal
Fonte: Rais (MTE); Elaboração: Dieese SMetal Sorocaba

Fonte: Rais (MTE); Elaboração: Dieese SMetal Sorocaba

A categoria metalúrgica cresceu 110% na região de Sorocaba nos últimos 11 anos, passando de 20 mil para 45 mil trabalhadores no setor nesse período. Na década de 90, período de dramático desemprego sob a presidência de Collor de Mello, Itamar Franco e Fernando Henrique, a categoria chegou a somar apenas 18 mil metalúrgicos na região.

O estudo sobre emprego no setor metalúrgico foi realizado pela subseção local do Dieese e cobre o período de 1985 até janeiro deste ano.

O economista Fernando Lima, responsável pela subseção, afirma que o crescimento da categoria resulta de um fenômeno que aconteceu não só em Sorocaba, mas no país. “Houve uma importante mudança na condução da política econômica no Brasil nesse período. O governo valorizou o mercado interno. Houve estímulos ao crédito, incentivos fiscais, valorização do salário mínimo e programas sociais como o Bolsa-Família”, relata o economista.

“Antes, na década de 90, as políticas liberais do governo expuseram abruptamente o país à concorrência internacional, o que desestabilizou a cadeia produtiva, causando fechamento de empresas e demissões em massa”, completa.

Investimentos
Fernando também avalia que o Brasil desenvolveu um cenário harmônico entre a economia e as demandas sociais, chamando a atenção da comunidade internacional. “Consolidou-se a chamada estabilidade institucional, atraindo novamente investimentos estrangeiros, além dos empreendimentos nacionais.”

Para Ademilson Terto, presidente do SMetal Sorocaba, a geração de empregos é fruto de uma luta social que levou à eleição do primeiro presidente operário do país, Luiz Inácio Lula da Silva, no final de 2002. “É esse o resultado de se ter governantes, como Lula e Dilma, que veem o país a partir da perspectiva dos trabalhadores, e não somente dos donos do capital.”

NOTA: A Tecsis, que até dois anos atrás era do segmento metalúrgico e agora é do ramo químico, está fora do estudo em todos os anos do gráfico.
Estima-se que o número de metalúrgicos hoje seria superior a 50 mil na região se a Tecsis não tivesse mudado de setor.

tags
Dieese Dilma Economia Emprego emprego metalúrgico Lula região Sorocaba
VEJA
TAMBÉM

Warning: Version warning: Imagick was compiled against ImageMagick version 1692 but version 1693 is loaded. Imagick will run but may behave surprisingly in Unknown on line 0