Em um ano a cesta básica subiu 8,22% no preço que chega aos consumidores sorocabanos. Isso significa, em números brutos, que de novembro de 2021 para novembro de 2022, são R$ 79,30 pagos a mais pelo consumidor.
Os dados fazem parte de um levantamento feito pelo Laboratório de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade de Sorocaba (Uniso) que analisa mês a mês as variações dos 34 itens entre mantimentos, produtos de higiene pessoal e do lar que, somados, compõem a cesta básica.
Em novembro de 2022, o sorocabano desembolsou R$1044,22 na compra dos produtos básicos para utilizar no dia a dia. Quando comparado ao mês de outubro, o percentual representa uma alta leve de 0,22%. O que não fica leve é o impacto no bolso do trabalhador, já que o custo de vida pesa cada vez mais no orçamento das famílias. Os itens da cesta consomem, por exemplo, 86,16% de um salário mínimo de R$1212.
Para o LabCSA, a justificativa das altas alta do preço da cesta básica do último mês (0,22%) está no mesmo sentido do resultado medido pelo índice de inflação oficial – o IPCA-15 – que apresentou alta de 0,53%. Isso significa, em linhas gerais, que os produtos de consumo básico que compõem a cesta básica e os bens e serviços em geral ficaram mais caros.
Produtos
Dos 34 itens que compõem a cesta básica sorocabana, 11 deles apresentaram alta no preço. Entre os itens que apontaram maiores altas, a cebola foi o primeiro item com maior alta, passando de R$ 7,22/(kg) em outubro para R$ 8,83/(kg) em novembro. De acordo com o estudo, o principal motivo para o aumento é a redução da área plantada, ocasionando oferta mais restrita e consequente alta no item.
Em seguida, o sabão em barra foi o segundo item com maior alta e, em terceiro lugar ficou a carne de primeira que chega a custar R$ 42,85 (kg) em novembro.