Desde o dia 25 de abril os metalúrgicos da Syl Freios, em Sorocaba, estão em greve por um novo plano de cargos e salários na empresa. Com cerca de 300 funcionários, a empresa está instalada no bairro Aparecidinha.
Todos os dias, na entrada dos turnos, os trabalhadores participam de assembleias sindicais para avaliar o movimento. Mas como a empresa não apresenta propostas de acordo, a greve é sempre renovada.
No último dia 30, em audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15ª região, em Campinas, os trabalhadores contavam que a Syl apresentasse uma proposta. O que não aconteceu.
O Tribunal sugeriu que os trabalhadores dessem um voto de confiança para a empresa e voltassem ao trabalho na quarta-feira, dia 2, mediante um compromisso da Syl de apresentar uma proposta de grade salarial no prazo de 30 dias. Em assembleia na própria quarta-feira, os trabalhadores recusaram a sugestão e mantiveram a greve, por não confiarem nos prazos da empresa.
“Hoje [quarta, dia 9] completamos 15 dias de paralisação e os trabalhadores continuam firmes na luta por valorização salarial, mais diálogo e transparência na Syl”, Marcos Roberto Coelho, Latino, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos.