Em mesa de negociação da Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo (FEM/CUT) com a bancada patronal do G3, realizada no Sindicato dos Metalúrgicos de Itu, na tarde desta quarta-feira, dia 4, os dirigentes sindicais exigiram o compromisso de cumprimento das cláusulas sociais por parte das empresas e combateram o rebaixamento do piso salarial.
Os trabalhadores de empresas que pertencem ao G3 (SIndipeças, Sinpar e Sindiforja) têm Convenção Coletiva assegurada até 2020. A FEM/CUT reivindica a renovação até 2021 e luta por aumento real.
Composto por quatro representantes, a bancada patronal do G3 questionou os valores do piso salarial dos metalúrgicos da CUT, no Estado de São Paulo, o que foi rebatido imediatamente pelo presidente da FEM/CUT, Luiz Carlos Dias da Silva (Luizão).
Luizão destacou que o trabalhador não é responsável pela falta de retomada da economia brasileira e que não é o salário dos trabalhadores que definiu esse alto número de desemprego e sim, a falta de investimentos.
A cláusula do seguro de vida foi outro ponto específico da reunião, pois precisa ser renovada anualmente. O presidente do SMetal, Leandro Soares enfatizou em mesa ser “inadmissível o patronal querer interpretar apenas o que interessa e beneficia aos empresários. É preciso que as empresas cumpram o que for acordado na Campanha”.
O índice de inflação (INPC) de agosto, que falta para o fechamento do período de data-base, sairá nesta sexta-feira, dia 6 e a próxima reunião, que será a quinta mesa de negociação com o G3 e, possivelmente, definitiva, ocorre no próximo dia 10, às 14h, na sede da FEM/CUT.