Campanha Salarial

Confira balanço dos reajustes dos metalúrgicos da FEM nos últimos anos

Este ano ainda não há acordo, pois os grupos patronais oferecem apenas de 0,8% a 1% de aumento real de salários

Imprensa SMetal

Confira abaixo um exemplo de reajuste da categoria nos últimos anos. A tabela mostra os acordos do Grupo 3 (sem considerar eventuais abonos). Os demais grupos foram semelhantes.

ANO INPC* AUMENTO REAL REAJUSTE

2002 10,26% 0 10,26%
2003 16,15% 0 16,15%
2004 5,36% 4% 9,57%
2005 5,01% 3% 8,16%
2006 2,85% 1,99% 4,9%
2007 4,82% 2,5% 7,44%
2008 7,15% 3,6% 11,01%
2009 4,44% 2% 6,56%
2010 4,29% 4,52% 9%
2011* 7,40% —- —

*Até 09/09 não há acordo. Os patrões ofereceram de 0,8% a 1%. A FEM/CUT rejeitou as propostas

*INPC – índice de inflação medido pelo IBGE. No acordo dos metalúrgicos costuma repor o acumulado dos 12 meses anteriores (de setembro a agosto de cada ano)

PISOS SALARIAIS – Nos últimos anos, a FEM tem lutado por uma valorização dos pisos acima dos demais salários. Em 2007, por exemplo, o reajuste no piso do G3 foi de 8,61%; contra 7,44% nos demais salários. Em 2008, o reajuste foi de 17,76% no piso; e de 11,01% nos demais salários. Em 2009, o piso no G3 teve reajuste de 10% e os demais salários, 6,56%. Em 2010, o menor piso salarial do G3 teve 15%, enquanto os demais salários tiveram 9%.
A valorização dos pisos, além de aumentar o poder de compra dos menores salários, inibe a rotatividade de mão-de-obra nas fábricas.

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