Os dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) promoveram uma reunião com negociadores de empresas na segunda-feira, 20, para destacar a importância da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
O presidente da Federação dos Sindicatos Metalúrgicos do Estado de São Paulo (FEM/CUT), Luiz Carlos Dias (Luizão), junto com a diretoria do sindicato, solicitou dos representantes das 35 empresas presentes, de vários segmentos, o compromisso em não aplicar a Reforma Trabalhista após o dia 31 de agosto, tendo em vista que a data base é dia 1º de setembro.
Luizão deixou claro que neste ano não haverá acordo sem aumento real para a categoria. Conforme o economista da subseção do Dieese SMetal, Fernando Lima, a inflação acumulada em 11 meses está em 3,64%.
O secretário-geral do SMetal, Silvio Ferreira, explica que só o aumento real pode superar as perdas provocadas pela inflação porque o poder de compra está cada vez menor, com o alto custo de vida.
“O aumento real é possível. Em todo o país, de acordo com balanço do Dieese, o setor metalúrgico registrou 39 negociações coletivas, sendo que 82,1% teve aumento acima da inflação”, afirma o dirigente.
A Federação tem reunião agendada com os grupos patronais até o final de agosto e a próxima será nesta quinta-feira, com o Grupo 3. As mesas de negociações permanentes têm sido realizadas desde março deste ano, mas somente o Grupo patronal 10 não abriu para diálogo até agora.
Eixos da Campanha Salarial 2018
• Convenção Coletiva é Direito
• Participação é Democracia
• Salário é Emprego
• Reposição total da inflação + Aumento Real