Os trabalhadores da metalúrgica LM, que terceiriza serviços de inspeção de peças para Ina e Metalac, entraram em greve na manhã desta segunda-feira por tempo indeterminado.
Os funcionários decidiram paralisar a produção porque a empresa não está recolhendo o FGTS, não está repassando o valor descontado de INSS à Previdência e também não fornece convênio médico.
A pressão da chefia também pesou na hora dos trabalhadores decidirem pela greve.
A empresa, instalada no Éden, em Sorocaba, emprega 80 funcionários.
“Eles [funcionários] cederam, abriram mão de alguns benefícios quando a empresa enfrentava a crise de 2009. Mas a crise chegou ao fim, a empresa voltou a crescer e os problemas se tornaram mais sérios que durante a crise”, diz o dirigente Marcos Roberto Coelho, o Latino.
Reunião
Na manhã desta quinta-feira, dia 4, a direção da empresa se reúne com diretores do Sindicato e uma comissão de trabalhadores, na sede do Sindicato em Sorocaba.
Após a reunião, os sindicalistas vão avaliar a proposta da empresa e promover uma assembleia na porta da fábrica para que os trabalhadores decidam pela continuidade ou pelo fim da paralisação.