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Assembleia aprova os rumos da Campanha Salarial de 2018

A Convenção Coletiva como direito, reposição total da inflação e reajuste real estão entre as reivindicações. Nesta sexta-feira, 13, a FEM/CUT fará a entrega da pauta da Campanha para os grupos patronais

Imprensa SMetal
Foguinho/Imprensa SMetal
A plenária com os trabalhadores ocorreu no sábado, 7, no auditório do SMetal

A plenária com os trabalhadores ocorreu no sábado, 7, no auditório do SMetal

Na manhã de sábado, 7, trabalhadores da categoria metalúrgica da base do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) aprovaram os rumos da Campanha Salarial de 2018.

A entrega da pauta para os grupos patronais será feita nesta sexta-feira, 13, pela Federação dos Sindicatos Metalúrgicos (FEM/CUT).

Para o secretário-geral do SMetal, Silvio Ferreira, a Campanha Salarial deste ano deve resgatar o que há de mais importante na vida do trabalhador: a dignidade.

Um exemplo citado por ele, de fortalecimento da luta por direitos, foi a mobilização dos trabalhadores na greve da Schaeffler, que durou sete dias e que resultou em conquista com melhorias no Programa de Participação nos Resultados (PPR).

A assembleia contou com a exposição do economista da subseção do Dieese/SMetal, Fernando Lima. Diante os números do Produto Interno Bruto (PIB), índices de produção e de contratações, Fernando afirma ser possível exigir aumento real.

Por aumento real

“Apesar de lento há uma sinalização de crescimento na economia. No primeiro trimestre do ano, São Paulo registrou crescimento de 2,3% no PIB”, pontua o economista.

Em relação aos índices de produção, no geral, houve crescimento de 4,5% no país. Um dos setores que tiveram aumento no volume produzido foi o de fabricação de peças de informática (27,6%) e a cadeia automotiva (25,5%).

De acordo com a base da Federação Metalúrgicos da CUT/SP (FEM) constata-se que, apesar do volume mais alto de produção, as contratações na metalúrgica, cresceram apenas 0,3%.

O que significa que os trabalhadores estão trabalhando mais, com acúmulo de trabalho. “E portanto, nada mais justo, que eles recebam mais”, ressalta o presidente do SMetal, Leandro Soares.

Como secretário-geral da FEM/CUT/SP, Adilson Faustino (Carpinha), expôs de que forma esses debates estão sendo colocados em pauta, nas mesas permanentes de negociações com os grupos patronais.

Ele alertou sobre os empecilhos criados pelos empresários, que querem retirar cláusulas sociais das Convenções e também abordou o material da Campanha Salarial feito pela FEM, que tem 193 mil metalúrgicos na base formada por 56 municípios.

Os eixos da campanha deste ano são: Convenção coletiva é direito, Participação é democracia, Salário é emprego, Reposição total da inflação e aumento real.

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