Editorial

Nossas bandeiras não estão à venda

Editorial da Folha Metalúrgica nº 905 traz uma análise sobre os ataques promovidos nos últimos anos no País e afirma que, independente das ofensivas, o SMetal atual em defesa da classe trabalhadora

Imprensa SMetal
Daniela Gaspari/Imprensa SMetal
Em maio de 2017, metalúrgicos de Sorocaba participam de protesto em Brasília

Em maio de 2017, metalúrgicos de Sorocaba participam de protesto em Brasília

Os números de atendimentos realizados nas sedes do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal), tanto pelo médico do trabalho, como nos plantões jurídicos, na recepção, seja para solucionar dúvidas, para encaminhar ações ou assegurar direitos, mostram que a trajetória de mais de 60 anos da entidade consolida-se como combativa, na luta por dignidade e qualidade de vida dos trabalhadores.

Na edição anterior da Folha Metalúrgica (nº 904), mostramos que as negociações promovidas pelos dirigentes do SMetal beneficiam toda a categoria, como campanha salarial, PPR, compensação de horas, dias pontes, jornadas de trabalho, entre outros. De janeiro de 2017 até maio deste ano foram firmados mais de 1400 acordos coletivos.

Apesar de toda represália ao movimento sindical pelo governo golpista, o SMetal continua posicionando-se à frente da luta por igualdade nas fábricas, contra irregularidades trabalhistas.

É um sindicato que respeita a trajetória democrática, estruturado com comitês sindicais de empresas (CSEs) para que os locais de trabalho sejam organizados, sejam reivindicados direitos e denunciados qualquer retrocesso. Representamos todos os trabalhadores das empresas metalúrgicas, sem fazer distinção se é do chão de fábrica ou do setor administrativo.

Mas, há os sindicatos de cartório sim, os de fachada. Assim como existem empresas picaretas. Não são todos os sindicatos iguais, como a grande mídia quer mostrar, na tentativa de fabricação de consensos.

Controlada por poucas famílias, a imprensa golpista (dos grupo Folha, Globo e Estadão), tenta desmoralizar os sindicatos referendando a queda de arrecadação de 88% após a Reforma Trabalhista, divulgada nesta semana.

A luta contra o retrocesso, contra as demissões em massa, contra a terceirização irrestrita, contra grávidas trabalharem em locais insalubres, continua pautando as ações do SMetal. Independente das ofensivas, o sindicato mantém o posicionamento de que a entidade deve ser mantida pelos associados e não por imposto obrigatório.

Tanto os atendimentos nas sedes quanto o volume de negociações e os eventos oferecidos para a categoria e para a sociedade como um todo, como as do Ciclo de Formação, demonstram que nossa atuação é e sempre será, apesar das dificuldades, pela classe trabalhadora.

Nossas bandeiras não estão à venda! SMetal é aliado do trabalhador tanto na fábrica quanto fora dela.

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