Os ataques aos direitos trabalhistas e previdenciários provou que o alvo do governo federal e das corporações patronais inclui os funcionários administrativos das empresas, chamados de mensalistas, e não somente o pessoal da produção, chamado de horistas.
Medidas como a ampliação do teletrabalho, pejotização (transformação de funcionários em pessoas jurídicas), termo anual de quitação de direitos, terceirização irrestrita, limitação das indenizações por danos morais, limitação do acesso à Justiça do Trabalho, entre outras, atingem diretamente os mensalistas.
O SMetal inclusive já recebeu denúncias de planos e ameaças de empresas a respeito de demissões nos setores administrativos, seguidas de recontratação de parte do pessoal na condição de PJ, teletrabalhores ou outras condições de trabalho sem vínculo empregatício e com remuneração e direitos reduzidos.
Diante desse cenário, tem sido visível a participação de mensalistas nas mobilizações da campanha salarial em diversas fábricas. “Essa saudável e fundamental união de horistas com mensalistas tem colaborado – e muito – por estarmos conquistando acordos e convenções que inibem os efeitos nocivos da reforma trabalhista”, comemora Leandro Soares.
Agora, o próximo passo para metalúrgicos da produção e da administração fortalecerem essa união é se associarem ao Sindicato que os representa: o SMetal.