Sem receber propostas das reivindicações que fizeram à direção da fábrica há mais de uma semana, os trabalhadores da Nipro, metalúrgica instalada na zona industrial de Sorocaba, entraram em greve na manhã desta quinta-feira (17).
Entre os principais descontentamentos dos trabalhadores estão as más condições de transporte e a falta de correção da grade salarial. “Na verdade a empresa fez uma revisão da grade em janeiro. Mas ela só mudou a nomeclatura das funções. Aumento, mesmo, os trabalhadores não tiveram”, explica o dirigente sindical Marcos Roberto Coelho, o Latino.
Na última quinta, dia 10, após a empresa cortar inclusive a salada da refeição, os funcionários promoveram três paralisações de duas horas nas entradas dos três turnos da empresa. A Nipro emprega atualmente cerca de 350 funcionários.
Além das paradas de protesto, os trabalhadores também aprovaram comunicado de greve, que legitimou a paralisação desta quinta.
“Os trabalhadores deram uma semana para que a empresa apresentasse uma proposta, principalmente de revisão da grade salarial, mas infelizmente isso não aconteceu”, diz Latino.