Com a chegada da data-base dos metalúrgicos, em 1º de setembro, a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) continua realizando assembleias em frente às fábricas e alertando os trabalhadores sobre as dificuldades impostas pelo setor patronal na Campanha Salarial de 2016.
Ao mesmo tempo, a Federação dos Metalúrgicos da CUT no Estado de São Paulo (FEM-CUT/SP) segue realizando rodadas de negociações com os grupos patronais, afim de conquistar avanços nas cláusulas econômicas e sociais das Convenções Coletivas de Trabalho (CCT).
Na última semana, de 24 a 30 de agosto, os dirigentes da FEM-CUT/SP estiveram reunidos com os grupos 2, 3, 8, 10 e Estamparia. No G2 e G3, houve avanços no debate sobre as cláusulas sociais. Já nos demais grupos, o setor patronal ignora as reivindicações da categoria.
Reajuste
Entre as reivindicações dos metalúrgicos na Campanha deste ano está a reposição integral da inflação, mais aumento real. As perdas salariais são calculadas pela inflação acumulada nos últimos 12 meses (setembro de 2015 a agosto de 2016), mas ainda falta a divulgação do valor referente a agosto, que deverá ocorrer em 9 de setembro, para saber o total das perdas.
PPR
Além de debater os eixos da Campanha Salarial, nas assembleias realizadas na PGG e YKK, ambas de Sorocaba, na quarta-feira, dia 24, os trabalhadores também aprovaram propostas do Programa de Participação nos Resultados (PPR).