Nota oficial

CNM/CUT repudia assassinatos de sem-terra e se solidariza com MST

Metalúrgicos e metalúrgicas da CUT avalia que as mortes no Paraná não são fato isolado e são mais uma investida contra organizações sociais e sindicais para golpear a democracia

CNM/CUT
CNM/CUT

Reunida em São Bernardo (SP), direção da CNM/CUT expressa apoio ao MST

Confira a íntegra da Nota Oficial:

Nós, da direção da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT) nos solidarizamos com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) diante de mais uma barbárie cometida contra companheiros e companheiras que lutam pela reforma agrária e pelo direito de ter um pedaço de chão para plantar.

Merece nosso total repúdio a ação covarde e brutal da polícia tucana do Paraná contra o MST na emboscada ao Acampamento Dom Tomas Balduíno (município de Quedas do Iguaçu), que resultou no assassinato dos trabalhadores rurais Vilmar Bordim, de 44 anos e pai de 3 filhos, e Leonir Orback, de 25 anos e que deixou esposa grávida de 9 meses. Nos somamos ao MST para exigir a punição rigorosa e imediata dos assassinos e seus mandantes!

A luta do MST e dos movimentos de trabalhadores rurais não é criminosa. Ao contrário, é para que haja mais comida na mesa dos (as) brasileiros (as); é pelo desenvolvimento econômico e social do país.

Por isso, para nós – e certamente para todos e todas que defendem a reforma agrária e os direitos da imensa maioria da população brasileira -, o Brasil não pode continuar compactuando com essa ação fascista contra trabalhadores (as) rurais e com a escalada dos ataques contra os movimentos sociais e sindical.

O assassinato dos dois companheiros nesta quinta-feira (7 de abril) não é um fato isolado. Além de expor a ação feroz dos grandes latifundiários – que têm as polícias a seu dispor -, o ataque aos (às) trabalhadores (as) do Acampamento Dom Tomás Balduíno é mais uma investida contra o povo e suas lideranças, com o objetivo de consolidar o golpe contra a democracia e o povo brasileiro.

À força bruta e aos tiros de fuzis, continuaremos resistindo com nossa organização, com a nossa disposição de seguir batalhando por justiça social e um país no qual os direitos da classe trabalhadora sejam respeitados.

Aos ataques à Constituição, ao resultado legítimo das eleições de 2014, aos movimentos sociais, sindicatos e partidos políticos de esquerda, continuaremos ocupando as ruas e lutando pelo aprofundamento da democracia em nosso país.

Golpistas e assassinos de nossas lideranças não passarão!

Viva o MST! Viva a Classe Trabalhadora Brasileira! Viva a Democracia!

São Bernardo do Campo, 8 de abril de 2016.

Direção da Confederação Nacional dos Metalúrgicos e Metalúrgicas da CUT

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