Os metalúrgicos na base da CUT no estado de São Paulo estão fechando acordo com dois grupos empresariais, com reajuste pela variação integral do INPC em 12 meses (9,88%, até agosto), em duas parcelas. A proposta foi feita inicialmente pelo Grupo 8 (trefilação, laminação de metais ferros, equipamentos ferroviários e rodoviários, entre outros) e acompanhada pelo Grupo 2 (máquinas e equipamentos). O sindicato do ABC já aprovou a oferta. De hoje, 2, a domingo, 4, os sindicatos de Sorocaba, Itu e São Carlos realizam assembleias.
O acordo prevê 7,88% retroativos a 1º de setembro (data-base) e 2% em 1º de fevereiro. Segundo o sindicato do ABC, o índice será aplicado integralmente sobre 13º salário, férias e indenizações. O reajuste vale até o teto de R$ 7.426,45. Acima desse valor, o aumento será fixo (R$ 585,20).
O Grupo 10 (lâmpadas, equipamentos odontológicos, iluminação e material bélico, entre outros segmentos) propôs reajuste pelo INPC em duas parcelas, mas sem incluir férias e 13º, enquanto Estamparia e Grupo 3 (autopeças, forjaria e parafusos) apresentaram proposta abaixo da variação da inflação. As montadoras têm acordos específicos.