Editorial

Palavra da Diretoria – Campanha difamatória

Os 86 mil trabalhadores da Petrobras, representados pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), estão preocupados e indignados com os ataques criminosos contra a estatal vindos da direita brasileira

Imprensa SMetal

Os 86 mil trabalhadores da Petrobras, representados pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), estão preocupados e indignados com os ataques criminosos contra a estatal vindos da direita brasileira e estrangeiros e de seus órgãos de propaganda, a grande mídia que tenta controlar a opinião pública do país.

A FUP, em carta aberta à sociedade, declara seu apoio às investigações institucionais contra a corrupção e defende a punição de pessoas culpadas por desvios de recursos. Porém, denuncia os interesses obscuros que estão por trás da tentativa de desvalorizar a empresa pública e a marca Petrobras.

“A Petrobras tem sido alvo de um bombardeio de notícias sem adequada verificação, muitas vezes falsas, com impacto sobre seus negócios, sua credibilidade e sua cotação em bolsa”, afirma o texto da Federação.

A crítica alerta para os prejuízos sofridos não apenas pela estatal, mas também por suas fornecedoras, algumas das quais instaladas em Sorocaba. “Assistimos à repetição do pré-julgamento midiático que dispensa a prova, suprime o contraditório, tortura a jurisprudência e busca constranger os tribunais. Esse método essencialmente antidemocrático ameaça, hoje, a Petrobrás e suas fornecedoras”.

Para a Federação, os prejuízos causados pela campanha difamatória, orquestrada pela oposição irresponsável ao governo federal, por agentes do capital internacional e pela mídia que lhes presta serviço, “já prejudicou a empresa e o setor em escala muito superior à dos desvios investigados”.

Faz décadas que a direita sonha em privatizar a Petrobras e negociá-la no mercado internacional. Quanto estiveram no poder, conseguiram fazer essa operação de mercado com as empresas de telecomunicações, os pedágios e outras empresas e serviços públicos. O ex-presidente Fernando Henrique (PSDB) chegou a ensaiar a privatização da estatal de petróleo e mudou até seu nome, para Petrobrax. Mas teve que voltar atrás devido a protestos de sindicatos e movimentos sociais, que ganharam o apoio da população.

Imagine a tentação que é o Pré-Sal do Brasil para países como os EUA e multinacionais como a Exxon (Esso), a Shell e a Texaco. Fácil deduzir o interesse estrangeiro na depreciação da Petrobras e na transformação do patrimônio público brasileiro em um negócio privado.

A FUP detecta várias intenções sorrateiras do capitalismo nacional e internacional nessa campanha de difamação da Petrobras. Entre elas: depreciar a empresa para facilitar sua captura por interesses privados, nacionais e estrangeiros; Fragilizar o setor brasileiro de óleo e gás e a política de conteúdo local; favorecendo fornecedores estrangeiros; Revogar a nova Lei do Petróleo, o sistema de partilha e a soberania brasileira sobre as imensas jazidas do Pré-Sal.

O Sindicato dos Metalúrgicos apóia a apuração de desvios financeiros e a punição das pessoas responsável, mas exige a preservação da marca Petrobras, repudia o circo de mídia e o pré-julgamento formados sobre o assunto e reivindica mais respeito às dezenas de milhares de trabalhadores da estatal. Trabalhadores que, em sua imensa maioria, são honestos, dedicados e orgulhosos por trabalhar em uma empresa reconhecida por sua história de competência e pioneirismo e na qual parte dos dividendos do Pré-
Sal será investido em educação e saúde.

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