O descontentamento dos trabalhadores com as medidas provisórias do governo federal levaram metalúrgicos de Sorocaba e região, junto com outros sindicalistas da Central Única dos Trabalhadores (CUT), a marcarem presença no ato do Dia Nacional de Lutas, realizado na manhã desta quarta-feira, dia 28, em São Paulo.
A CUT, por meio de sua subsede Sorocaba, fretou dois ônibus que seguiram, às 7h, em direção à concentração do ato, no vão do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na avenida Paulista.
As bandeiras da CUT e do SMetal se juntaram à manifestação contra a recessão e contra o desemprego, palavras de ordem do evento, organizado por várias centrais sindicais diferentes e que reuniu trabalhadores de diversas categorias.
Para o coordenador da subsede de Sorocaba da CUT, Joselito Mansinho da Silva, a passeata dos trabalhadores desta quarta-feira foi um aviso claro ao governo federal de que “não aceitamos que nenhum ajuste seja feito em cima dos direitos trabalhistas duramente conquistados”.
O diretor executivo do SMetal, João Moraes Farani, também esteve presente na manifestação e afirma que o Sindicato continuará dando todo o respaldo para as lutas contra qualquer medida que possa causar prejuízo ao trabalhador.
Em Sorocaba
Em Sorocaba, diretores de alguns sindicatos ligados à Força Sindical, à CTB e à UGT, com foco voltado nos holofotes da imprensa, realizaram um ato no Parque das Águas, também nesta quarta-feira, que pode causar prejuízo aos metalúrgicos.
O ato não teve participação da CUT nem do SMetal, mas vários ônibus com metalúrgicos foram forçados a parar no local. Agora as empresas ameaçam descontar as horas paradas dos trabalhadores.
Diferente de outros atos pelo país, o evento em Sorocaba dedicou-se mais a fazer oposição partidária contra a presidente Dilma do que defender os direitos dos trabalhadores.