O Sindicato dos Metalúrgicos liderou mobilizações por reajuste salarial em 12 empresas do setor nos últimos 15 dias na região de Sorocaba. O objetivo é pressionar os empresários a intercederem junto à Fiesp (Federação das Indústrias) para que os grupos patronais atendam às reivindicações da categoria nesta campanha salarial.
A data-base dos metalúrgicos venceu dia 1º de setembro.
As negociações coletivas já duram mais de um mês. Os sindicatos da Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT (FEM) exigem reposição da inflação dos últimos 12 meses (6,35%) e mais 2% de aumento real.
No início, os empresários se recusavam a falar em aumento salarial. Depois, propuseram em torno de 4% de reajuste, dependendo do grupo empresarial metalúrgico. Na semana passada, os grupos se limitaram a oferecer a reposição da inflação. A FEM tem rejeitado as propostas nas mesas de negociações, pois os trabalhadores não abrem mão do aumento real.
Na região de Sorocaba, o SMetal tem realizado assembleias de mobilização nas fábricas desde meados de agosto.
“As mobilizações vão se tornar cada vez mais fortes, até que os patrões atendam nossas reivindicações”, afirma o presidente do SMetal, Ademilson Terto da Silva.
Nesta terça-feira, 30, um protesto salarial parou os trabalhadores do primeiro turno da ZF por 1h30.
