Modernização

Ministro defende ação para modernizar setor siderúrgico no Brasil

Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) defendeu a adoção do Inovar-Máquinas, programa de modernização do parque fabril, para estimular a produção nacional e garantir emprego

Agência Brasil
Marcelo Camargo/Agência Brasil

Ministro Mauro Borges (foto) defendeu um programa de modernização do parque fabril no setor siderúrgico

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Mauro Borges, defendeu nesta terça-feira (12) a adoção do Inovar-Máquinas, programa de modernização do parque fabril, para estimular a produção nacional e garantir empregos, para ajudar o setor siderúrgico a enfrentar o excedente da oferta de aço no mercado mundial. Além disso, observou que a construção de moradias, por meio do Programa Minha Casa Minha Vida, as obras de infraestrutura e os estímulos fiscais para a renovação da frota de veículos levam, necessariamente, a um aumento no consumo desse produto.

Ao participar da abertura da 25ª edição do Congresso Brasileiro do Aço, em São Paulo, o ministro ouviu queixas sobre o custo de produção como, por exemplo, a carga tributária e a concorrência desleal no mercado internacional. No debate, Mauro Borges reconheceu a necessidade de reformas estruturais para baratear o custo do produto e informou que o governo está atento a questões de defesa comercial.

De acordo com o secretário de Política Sindical da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT), Loricardo de Oliveira, que esteve presente no evento, uma das ações que o ministro avaliou como fundamental para melhorar a competitividade do setor siderúrgico é a renovação do maquinário das empresas. “A idade média do uso de máquinas no país é em torno de 17 anos, enquanto em países como a China, a troca ocorre no máximo em oito anos. Consequentemente, a competitividade com a indústria asiática fica mais mais complicada”, analisou o secretário.

Já o ministro observou que embora os indicadores tenham caído, a economia brasileira cresce acima da média mundial. “Ao contrário da maioria dos países desenvolvidos e dos emergentes, não vivemos processo recessivo que desorganiza o processo produtivo, ao contrário de outras crises”, afirmou Borges.

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