Diversas instituições em Sorocaba promovem atividades que marcam os 50 anos do golpe de estado no Brasil.
Entre elas, a Uniso, UFSCar e Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal). Além da audiência pública que acontece na Câmara Municipal de Sorocaba.
Uniso
A Universidade de Sorocaba (Uniso) promove ciclo de palestras sob o tema “50 anos do Golpe Militar: Jornadas de Lutas da Juventude”.
No próximo dia 24 (segunda-feira), às 19h30, os palestrantes que farão parte da mesa de debates serão: o professor de história Miguel Trujilo, que foi torturado no final da década de 70; o professor de filosofia Daniel Lopes, representante do Movimento em Apoio à Comissão da Verdade e Lira Alli, diretora da União Estadual dos Estudantes (UEE) de São Paulo.
No dia seguinte, 25, às 9h30, os convidados são: professor Aldo Vannucchi, que foi preso em 1964 devido ao seu envolvimento com o operariado, o professor de filosofia Paulo Ravagnani, a jornalista Fernanda Ikedo que produziu o documentário “Porque Lutamos”, sobre a trajetória do estudante Alexandre Vannucchi Leme e o deputado estadual Adriano Diogo, que é coordenador da Comissão Estadual da Verdade na Assembleia Legislativa.
Tanto no dia 24 quanto no dia 25 as atividades são realizadas no campus Uniso/Rasposo. Já no dia 3 de abril, às 19h30, no campus da Uniso/Trujilo, acontece o debate sobre o tema com os seguintes palestrantes: a professora de história contemporânea da USP, Maria Aparecida de Aquino, a professora da Uniso Maria Regina Vannucchi Leme, irmã de Alexandre, Osvaldo F. Ramos (Juruna), que foi torturado durante a ditadura e o historiador Walter Cruz Swensson Junior.
Audiência
Para o dia 28 deste mês, está agendada audiência pública na Câmara Municipal de Sorocaba, presidida pelo vereador Izídio de Brito (PT), para debater os 50 anos do golpe e as conseqüências da ditadura no Brasil.
Os convidados são: a deputada federal Iara Bernardi (PT), que foi uma das fundadoras do Comitê Brasileiro de Anistia, em Sorocaba; o deputado estadual Hamilton Pereira (PT), militante sindical desde os anos 80 e que participou do processo de redemocratização do país como liderança social, política e sindical; a jornalista Fernanda Ikedo, membro do Movimento em Apoio à Comissão Municipal da Verdade; o ex-ferroviário Chico Gomes, participou da Ação Libertadora Nacional (ALN) e o professor de história Miguel Trujilo, que foi preso e torturado durante a ditadura.
SMetal
No último dia do mês, 31, o Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) e um grupo de professores promovem também evento sobre os 50 anos do golpe, a partir das 19h30, no auditório da sede.
UFSCar
No dia 31, a partir das 19h, acontece a mesa de debate “O Golpe: conjuntura e decorrências”, na UFSCar, com os professores Marly de Almeida Gomes Vianna, Ramón Peña Castro e Wolfgang Leo Maar, no Auditório do AtLab do campus Sorocaba.
No dia seguinte, 1º de abril, a UFSCar promove a segunda mesa de debate “Memória e Verdade”, no auditório do Atlab, com Daniel Lopes e Miguel Trujilo. A programação completa está disponível no endereço: http://50anosdogolpe.blogspot.com.br/p/blog-page.html