Obras paralisadas

Duplicação da Victor Andrew está paralisada desde janeiro

Empreiteira desistiu da obra e Prefeitura prepara novo edital de licitação

Jornal Cruzeiro do Sul
Foguinho/Imprensa SMetal

Desde o ano de 2010, o vereador Izídio de Brito (PT) e o Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba cobram a duplicação de Via na Av. Victor Andrew

As obras de duplicação da avenida Victor Andrew, que fazem parte do programa Sorocaba Total, estão paradas desde janeiro. Com a paralisação, a reclamação é constante dos moradores e transeuntes do local devido ao trânsito intenso da via que liga o bairro do Éden à zona norte, onde estão localizadas diversas empresas e condomínios. O investimento da obra que não foi concluída é de R$ 11 milhões. Em junho foi criada a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar supostas irregularidades na primeira etapa do programa Sorocaba Total.

Após o início das obras, um dos lados da avenida foi interditado e permanece desde então com a barreira de tubos de cimento. Outro problema é o ponto de ônibus. Quem precisa do transporte público enfrenta dificuldades para embarcar, já que existem buracos entre o meio-fio e o asfalto, além da falta de calçadas em trechos tomados pelo mato.

A Secretaria de Obras e Infraestrutura Urbana (Seobe), em nota ao jornal Cruzeiro do Sul, confirmou o atraso das obras, informando que o motivo da paralisação é devido ao fim do contrato com a empreiteira. Já a Secretaria da Administração (Sead) diz que o processo está com a assessoria técnica para análise de um novo edital de licitação para a retomada dos serviços que, além da duplicação, incluirá a construção da ciclovia. Não há previsão para a retomada e nem conclusão da obra.

Preocupação diária

Quem passa pela avenida diariamente, a exemplo da representante comercial Jovânia Oliveira, reclama de várias situações. “Começaram a construir uma avenida e pararam, hoje em dia não dá nem para perceber que é uma avenida. Depois começaram a duplicação, mas as obras foram abandonadas sem nenhuma explicação. O que foi feito já está estragando e ninguém diz nada, não tomam providência e nem dão alguma previsão. É muito dinheiro público jogado fora”. Ela afirma também que por abrigar grandes empresas e indústrias ao seu redor, o local é via de passagem de caminhões e tratores. “O trânsito é complicado tanto para os pedestres como para quem transita de carro, principalmente trabalhadores das empresas locais. No horário de pico pode contar 40 minutos para percorrer um trecho pequeno”, afirma.

Programa Sorocaba Total

Obras importantes, como a construção de dois viadutos -um ligando as avenidas Fernando Stecca e engenheiro Carlos Reinaldo Mendes com a rodovia José Ermírio de Moraes (Castelinho) e outro entre as avenidas J.J. Lacerda e Ipanema, anunciadas como parte do programa Sorocaba Total, não foram sequer iniciadas. Além das obras, a CPI também que fazer todo um levantamento de quantas desapropriações foram feitas e qual valor pago pela Prefeitura de Sorocaba, bem como a destinação dos recursos advindos de empréstimo firmado no governo do ex-prefeito Vitor Lippi (PSDB) com a Corporação Andina de Fomento (CAF), na ordem de R$ 85 milhões. Além dos ex-secretários Maurício Biazotto e José Dias Batista Ferrari, que serão serão ouvidos hoje pela CPI (leia reportagem nesta página), os ex-secretários Valmir Almenara (Planejamento e Gestão) e José Carlos Cômitre (Obras) serão ouvidos em 3 de setembro. (Supervisão: Admir Machado)

Matéria publicada no Jornal Cruzeiro do Sul dia 27/08/2013

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