Solidariedade

Família de bebê com má formação mobiliza sociedade para garantir tratamento médico

Familiares do Bebê Heitor - garoto nascido em Sorocaba com má formação - estão mobilizando a sociedade em busca de ajuda financeira para que no futuro o menino tenha independência física

Imprensa SMetal
Foguinho/ Imprensa SMetal

Bebê Heitor recebe o carinho da mãe Talita e da avó Vilma

Familiares do Bebê Heitor – garoto nascido em Sorocaba com má formação – estão mobilizando a sociedade em busca de ajuda financeira para que no futuro o menino, que nasceu sem os braços e o fêmur da perna esquerda, possa se tornar um homem independente fisicamente.

Os pais, Talita Linda Cordeiro e Marcos Adriano Cordeiro, metalúrgicos no grupo Schaeffler, estão empenhados na busca de recursos para dotar o menino de próteses que lhe garantam mobilidade e independência. “Toda criança é dependente, mas ele vai crescer e nós queremos que ele cresça com independência”, diz a mãe.

“Temos que começar desde agora, não podemos esperar quietos até o futuro chegar”, completa a avó materna Vilma Ribeiro, que sonha em ver o neto independente quando ele crescer.

Além da visita a especialistas para descobrir que tipos de próteses o menino terá que usar ao longo da infância e quando estiver adulto, a família também realiza eventos para angariar fundos para custear o tratamento.

No próximo dia 17, por exemplo, eles farão uma quermesse, às 17h, na rua Sebastião Pires Pinto, jardim Imperatriz, zona norte de Sorocaba, onde moram, para arrecadar fundos.

A família também comercializa camisetas com foto do garoto para ajudar no tratamento.

“Não temos a mínima ideia de quanto iremos gastar nos próximos anos; o que sabemos é que vamos fazer de tudo para que ele um dia tenha a maior independência física possível”, reforça a mãe.

Xodó da rede

Mesmo antes do nascimento, Talita criou uma página no Facebook – A pró de adaptação para o bebê Heitor – como forma de preparar e dar visibilidade às necessidades do menino.

Em 5 meses a página conta com 15 mil seguidores de todos os estados brasileiros e diversos outros países, como Portugal, Espanha e Japão. “Temos recebido solidariedade de muita gente, isso nos conforta e nos dá mais ânimo para lutarmos pelo bem-estar do nosso filho”, conclui Talita.

Profissão do pai

A má formação de Heitor pode mudar até os rumos profissionais do pai. Estudante de engenharia na Fatec, Marcos Cordeiro pensa em se especializar em área que lhe permita a aprender a construir próteses [braços mecânicos] para o filho. “Não só para ele [Heitor], claro, mas para tantas outras pessoas que necessitam de próteses para garantir mobilidade e independência”, diz Talita.

Ela conta, ainda, que com o aprendizado que o filho dará a toda à família, não está descartada a hipótese da criação de uma ONG para auxiliar pessoas que passam pela dificuldade de ter um filho com má formação. “Mas isso ainda é um sonho, algo um pouco mais distante”, diz.

Você também pode ajudar a dar independência ao bebê Heitor, basta depositar qualquer quantia na Caixa Econômica Federal, agência 3255 op 13 conta 7153-3.

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