Manifestação

Dia de Lutas em Sorocaba teve 17 horas de manifestações

O Dia Nacional de Lutas em Sorocaba, na quinta-feira, 11 de julho, teve 17 horas de manifestações em defesa da pauta de reivindicações da classe trabalhadora

Imprensa SMetal
Foguinho/Imprensa SMetal
Organizadores demonstram que manifestação do dia 11 reuniu mais de 15 mil trabalhadores, e não 3 mil, como afirmaram alguns orgãos de imprensa

Organizadores demonstram que manifestação do dia 11 reuniu mais de 15 mil trabalhadores, e não 3 mil, como afirmaram alguns orgãos de imprensa

O Dia Nacional de Lutas em Sorocaba, na quinta-feira, 11 de julho, teve 17 horas de manifestações em defesa da pauta de reivindicações da classe trabalhadora.

Centrais sindicais e movimentos sociais se responsabilizaram pelas manifestações, que ocorreram pacificamente.

O Dia de Lutas começou em Sorocaba pouco antes das 4h30 da manhã, com uma manifestação no Parque das Águas, que reuniu 15 mil trabalhadores, a maioria metalúrgicos.
O número de participantes toma como base os mais de 300 ônibus fretados por empresas que pararam no local. Esses ônibus transportam pelo menos 12 mil trabalhadores. Além deles, também participaram do ato milhares de estudantes, membros de movimentos populares, sindicatos e associações.

Passeata

As 9h40, os manifestantes saíram em passeata pela Avenida Dom Aguirre. Horas depois, no centro da cidade, a passeata ganhou o apoio de comerciários, bancários e vigilantes.

Após às 17h, ainda no centro, 250 manifestantes iniciaram uma nova passeata, que percorreu cinco quilômetros até a Urbes, empresa que gerencia o transporte coletivo em Sorocaba, no Campolim.

Na Urbes, os manifestantes gritaram palavras de ordem pedindo transporte público gratuito.

As 20h30, cerca de 100 manifestantes, a maioria estudantes, fecharam o cruzamento das avenidas Washington Luiz e Antonio Carlos Comitre. O bloqueio se encerrou às 21h20; 17 horas depois da primeira manifestação.

Participam do Dia de Lutas em Sorocaba as centrais CUT, Força Sindical, CTB, CSB, Conlutas, Intersindical, Nova Central e UGT; e diversos movimentos sociais, como o Levante Popular da Juventude, ContraCatraca e Fórum Social Sorocaba.

A pauta da classe trabalhadora

Durante os protestos do período da manhã do dia 11, em Sorocaba, dirigentes sindicais e militantes sociais usaram o microfone do carro de som dos metalúrgicos para pedir mobilização dos trabalhadores em defesa das reivindicações da classe, como a redução da jornada para 40 horas semanais, sem redução de salários.

As lideranças também pediram empenho da classe trabalhadora em defesa da democracia, pois grupos golpistas estariam usando a mídia para tentar desestabilizar o governo Dilma Rousseff.

Confira abaixo a pauta de revindicações divulgada pelas centrais sindicais e movimentos sociais de Sorocaba no último dia 11.

– Fim do Fator Previdenciário;
– Jornada de 40 horas semanais, sem redução salarial;
– Reajuste digno para os aposentados;
– Mais investimentos em saúde, educação e segurança, sendo 10% do PIB para educação pública e 10% do Orçamento da União para a saúde pública;
– Transporte público de qualidade e por um plano municipal de mobilidade urbana;
– Fim do Projeto de Lei 4.330, que amplia a terceirização;
– Reforma Agrária e Reforma Urbana;
– Pela democratização da mídia
– Reforma Política – Plebiscito já!
– Fim dos leilões do petróleo.

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